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Crueldade: madrasta mata enteada de 7 anos após menina pedir para voltar para a casa da mãe; veja vídeo

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Crueldade: madrasta mata enteada de 7 anos após menina pedir para voltar para a casa da mãe; veja vídeo

Brasil – Um crime brutal foi registrado nesta sexta-feira (21), no Distrito Federal, onde uma criança de 7 anos foi assassinada pela madrasta dentro de casa após relatar que não queria mais morar com ela e pedir para voltar à casa da mãe.

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, a madrasta, identificada como Iraci Bezerra dos Santos Cruz, de 43 anos, confessou o crime ao se apresentar voluntariamente na delegacia. Em depoimento, ela afirmou que a agressão ocorreu após a menina dizer que preferia morar com uma vizinha, o que teria provocado uma “reação repentina”.

A criança morava com o pai e a madrasta na região da Estrutural por conta dos estudos. A mãe, Fabiana Marinho, reside com os outros filhos em Valparaíso de Goiás e relatou que havia combinado de buscar a filha no dia seguinte ao crime, após a menina pedir para voltar para casa. “Eu falei: ‘Amanhã, a mamãe vai te buscar’. E fui buscar minha filha morta”, desabafou em entrevista.

Veja o vídeo:

Familiares afirmam que a menina já demonstrava medo de retornar à casa do pai e relatava episódios de comportamento agressivo por parte da madrasta. A irmã contou que a criança chorava ao ser levada de volta e dizia que não queria permanecer no local.

A investigação também revelou que Iraci possuía um mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça do Pará por um homicídio ocorrido em dezembro de 2023. Segundo relatório da Polícia Civil paraense, o ex-companheiro da suspeita foi morto com um tiro na cabeça e teve parte do corpo incendiada após o crime, em um caso marcado por extrema violência, embora ela negue envolvimento.

A Polícia Civil classificou o crime como feminicídio, com aplicação da Lei Henry Borel, além de agravantes como meio cruel, motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima e relação de responsabilidade da autora com a criança. A pena pode chegar a 40 anos de prisão. A suspeita permanece à disposição da Justiça e passará por audiência de custódia.

O caso segue sob investigação e reacende o alerta sobre a urgência de mecanismos eficazes de proteção a crianças em situação de vulnerabilidade. A família pede justiça e responsabilização dos envolvidos.



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