“Cortaram até o dedo”: casal acusado de m4tar jogador Ezequias Junior foi t0rturado por facção em Manaus; veja vídeo
Manaus – A execução brutal do casal apontado como principal suspeito pelo assassinato do jogador de futebol Ezequias Júnior Vieira, de 19 anos, chocou a capital amazonense na manhã desta quinta-feira (22). Os corpos de Marcilene e Nerisson, encontrados na rua Galileia, bairro Fátima, zona centro-sul de Manaus, apresentavam sinais extremos de violência, segundo exame preliminar do Instituto Médico Legal (IML).
Além de múltiplos disparos de arma de fogo, incluindo tiros nas costas e na cabeça, o casal sofreu mutilações hediondas: pedaços dos dedos e unhas foram arrancados, e a mulher teve os seios dilacerados. O homem foi encontrado com os braços amarrados, reforçando a suspeita de que a ação foi planejada e executada com requintes de crueldade, possivelmente por uma facção criminosa.
O casal havia sido identificado por imagens de câmeras de segurança que registraram o assassinato de Ezequias na noite de quarta-feira (21), na Avenida Cosme Ferreira, bairro Distrito Industrial, zona leste de Manaus. O vídeo, que viralizou nas redes sociais, mostra a dupla em uma motocicleta abordando o jovem atleta em uma ação rápida e fatal, que deixou a comunidade esportiva e a população em estado de choque. Menos de 24 horas após a divulgação das imagens, os suspeitos foram localizados mortos, em um caso que levanta suspeitas de “queima de arquivo” ligada ao crime organizado.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) investiga se a execução do casal está relacionada com acerto de contas, uma vez que ambos eram considerados peças-chave para a elucidação do assassinato do jovem atleta. A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) ainda não confirmou oficialmente a identidade das vítimas, mas fontes ligadas à investigação indicam que se trata dos mesmos suspeitos procurados pelo homicídio de Ezequias.
CV assume autoria
Nas redes sociais, uma postagem de integrantes do Comando Vermelho aparecem assumindo a autoria. A publicação afirma que o casal descumpriu uma das cláusulas do “decreto” da facção, que foi “derramar sangue inocente”. Nesse contexto, desovar os corpos em uma área que outrora era de domínio do PCC seria uma provocação contra a facção rival. Veja:
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