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Audiência de instrução sobre assassinato da jovem Débora começa em Manaus

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Audiência de instrução sobre assassinato da jovem Débora começa em Manaus

Amazonas – Nesta terça-feira (7), parentes de Débora Alves, uma jovem de 18 anos que foi brutalmente assassinada no mês de agosto deste ano, se reuniram no Fórum Henoch Reis para acompanhar a primeira audiência de instrução dos acusados, Gil Romero e José Nilson.

A sessão teve início por volta das 10h20, com o depoimento da mãe da vítima.

Nesta fase inicial do processo, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) convocou o depoimento de oito testemunhas de acusação, que prestaram seus testemunhos na 2ª Vara do Tribunal do Júri.

A sessão foi presidida pelo Juiz James Oliveira dos Santos, e os réus acompanharam todo o processo através de videoconferência diretamente do presídio.

No decurso do processo, José Nilson está sendo representado pela defensora pública Ellen Cristine Alves de Melo, enquanto Gil Romero conta com a defesa do advogado Vilson Benayon.

No lado de fora do fórum, amigos e familiares de Débora expressaram seu desejo por justiça. Eles seguravam cartazes e usavam camisetas com a imagem de Débora, reivindicando justiça não apenas para ela, mas também para o bebê Arthur, que estava sendo aguardado pela jovem.

Gil Romero é o pai da criança que Débora esperava e admitiu sua responsabilidade no assassinato da jovem. Ele confessou ter contado com a colaboração de José Nilson para se desfazer dos corpos de Débora e do bebê. Os parentes de Débora voltaram ao local onde o corpo dela foi encontrado e acreditam ter encontrado parte dos ossos da criança. Este caso chocante continua a desenrolar-se no sistema judicial, à medida que a busca por justiça prossegue.

Relembre o caso 

No dia 29 de julho, uma tragédia abalou Manaus e comoveu a comunidade local quando Débora Alves, de apenas 18 anos, saiu de sua casa com a expectativa de encontrar-se com Gil Romero, o suposto pai do bebê que ela estava esperando.

O encontro estava envolto em uma promessa de Gil de fornecer uma quantia em dinheiro para auxiliar na compra de um berço para a criança que estava por vir.

No entanto, os desdobramentos dessa história tornaram-se um pesadelo para a família e amigos de Débora.

No dia 3 de agosto, o corpo da jovem foi descoberto em uma área de mata situada no bairro Mauazinho, dentro de uma Usina Elétrica onde Gil exercia suas atividades profissionais, na Zona Leste de Manaus. As circunstâncias do assassinato e a brutalidade do crime causaram choque e indignação na comunidade.

Após a descoberta do corpo de Débora, Gil Romero empreendeu uma fuga desesperada, encontrando refúgio no município de Curuá, no interior do estado do Pará.

No entanto, sua tentativa de escapar da justiça chegou ao fim quando as autoridades conseguiram capturá-lo. Em seu depoimento às autoridades, ele confessou ser o autor do homicídio e revelou um detalhe ainda mais aterrorizante: ele jogou o bebê, que foi nomeado Arthur, nas águas do Rio Negro.

As investigações conduzidas pela Polícia Civil lançaram luz sobre a motivação por trás desse crime hediondo.

Elas revelaram que Gil não aceitava a gravidez de Débora e já havia tentado realizar um aborto, utilizando medicamentos, antes de cometer o assassinato. Esses detalhes só acentuam a gravidade do caso e a revolta daqueles que acompanham a história.

A família e os amigos de Débora agora se uniram em busca de justiça para a jovem e seu bebê. Eles aguardam que o julgamento de Gil Romero seja conduzido de maneira justa e rigorosa, com a esperança de que ele seja condenado pelo crime brutal que cometeu.

A comunidade local, profundamente abalada por essa tragédia, exige respostas e que a justiça seja feita em nome de Débora e de seu filho, Arthur.



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