Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

“Até quando Manaus irá sangrar?”: onda de terror, crimes e execuções escancaram a inoperância da SSP-AM; veja vídeo

Compartilhe
"Até quando Manaus irá sangrar?": onda de terror, crimes e execuções escancara a inoperância da SSP-AM; veja vídeo

Manaus – A capital amazonense está mergulhada em um cenário de horror. Em menos de 24 horas, quatro pessoas foram brutalmente assassinadas a tiros em diferentes pontos da cidade, deixando um rastro de sangue e medo. A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), responsável por proteger os cidadãos e manter a ordem, revela uma inoperância alarmante, incapaz de frear a escalada de violência que transforma as ruas da capital em um campo de batalha.

Na ausência de ações efetivas das autoridades, as facções criminosas estão se arrogando detentoras da lei, “decretando” a morte de desafetos e impondo sua própria ordem nas ruas de Manaus. O mais alarmante é que, após anos de impunidade e ineficiência do poder público, setores da população começam a enxergar as ações das facções como mais eficazes do que as da polícia. Esse sentimento, alimentado pela frustração com a falta de justiça, tem sido habilmente redirecionado pelos líderes do tráfico contra o governo, agravando a crise de confiança na Secretaria de Segurança Pública do Amazonas.

Na rua Galiléia, no bairro Nossa Senhora de Fátima, zona Norte, os corpos do casal Marcilene Rocha de Souza, de 27 anos, e John Nerison Pinto Farias, de 25 anos, foram desovados após serem executados a tiros. A polícia aponta os dois como suspeitos de envolvimento na morte de um jogador de futebol, mas a execução sumária, longe de representar justiça, escancara a força do crime organizado e a ausência do Estado.

Na zona Sul, no bairro Santa Luzia, outro duplo homicídio chocou os moradores, com corpos largados nas ruas e famílias devastadas pelo pânico. Esses crimes são apenas a face visível de uma crise profunda, onde facções criminosas agem com audácia, enquanto a SSP-AM permanece paralisada.

A estrutura da segurança pública no Amazonas está em frangalhos. A Polícia Militar sofre com a falta de viaturas, muitas sucateadas ou quebradas, e os agentes carecem de equipamentos básicos para atuar com eficácia. Uma dívida milionária acumulada pelo governo asfixia o setor, comprometendo operações essenciais. Enquanto isso, o crime organizado avança, impondo suas regras em bairros inteiros e transformando Manaus em um cenário de guerra, onde a população vive refém do medo.

A inoperância da SSP-AM vai além da falta de recursos — reflete uma gestão deficiente e prioridades equivocadas. Enquanto a população clama por segurança, a secretaria parece incapaz de articular operações de inteligência ou respostas contundentes contra as facções que dominam a capital. Onde estão as estratégias para desmantelar o crime organizado? Por que as ruas continuam sendo palco de tiroteios e execuções, sem que os cidadãos vejam qualquer reação à altura?

A SSP-AM deve respostas urgentes à população. Quando a segurança pública deixará de ser um projeto falido? Por que as facções criminosas agem com tamanha liberdade, enquanto as forças de segurança permanecem de mãos atadas? E, sobretudo, o que justifica o silêncio diante de uma crise que ceifa vidas e destrói famílias? Até o fechamento desta matéria, a SSP-AM não se pronunciou, mas o espaço permanece aberto para esclarecimentos.





Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais