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Vitória de Trump aumenta divisão entre republicanos e deixa partido à beira do abismo

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WASHINGTON — Enquanto os democratas estão se alinhando, os republicanos só se dividem mais. estão caindo aos pedaços. A noite mais decisiva para a campanha presidencial até agora cristalizou, de forma surpreendente e poderosa, as distintas características dos dois principais partidos disputando a Casa Branca.

A unificação estável e aparentemente implacável do Partido Democrata para detrás de Hillary Clinton está em contraste com o aumento da fragmentação entres os republicano sobre o domínio de Donald Trump, que liderou as prévias de Norte a Sul dos Estados Unidos na Super Terça. Agora, com todos os olhos voltados para a queda da legenda, o partido está acordando para as vantagens de consenso e os perigos do caos.

— Se o Partido Republicano fosse um avião, e você estivesse olhando pela janela do passageiro,veria peças da aeronave se soltando e perguntaria se as próximas seriam uma das asas ou os motores — disse Tim Pawlenty, ex-governador de Minnesota e um pré-candidato republicano nas eleições presidenciais de 2012.

Mesmo comandando vitórias comandando em sete estados na terça-feira, Trump foi confrontado por uma gritante e persistente recusa de seus partidários em se mobilizarem por ele. Algumas das principais figuras de seu próprio partido denunciaram a demora do magnata em repudiar a supremacia branca e republicanos tradicionais declaram que iriam boicotar sua nomeação.

— Eu não poderia em sã consciência votar em Trump sob qualquer circunstância — disse Blake Lichty, de 33 anos, um republicano que trabalhou no governo de George W. Bush e agora vive perto de Atlanta. — Se esse se tornar o partido de Trump (nós vamos perder muitas pessoas).

Desde a ruptura de 1964, quando os conservadores tomaram o poder de seus rivais moderados e nomearam Barry M. Goldwater do Arizona, o partido não enfrentou uma crise tão grande de identidade.

— A história está se repetindo — disse o historiador Richard Norton Smith. — O partido mudou depois de forma permanente e profunda, como ocorre na política, se tornando efetivamente dois.

Mesmo como o desempenho de Trump ilustrando sua força, o sucesso do senador Ted Cruz no Texas e Oklahoma destaca o dilema mais amplo dos republicanos: não há consenso entre eles sobre quem poderia ser adversário mais à altura do magnata e, provavelmente, não há tempo suficiente para surgir outro surgir.

As fissuras culturais e ideológicas que estão se abrindo no partido poderiam levar uma geração para remendar, de acordo com os líderes republicanos, historiadores e estrategistas – e muitos estão convencidos de que Trump vai garantir mais quatro anos aos democratas na Casa Branca.

— A nomeação de Donald Trump seria o melhor presente que o Partido Republicano poderia dar a Hillary Clinton — disse Bobby Jindal, ex-governador de Louisiana, disse em uma entrevista na terça-feira.





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