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Trump cita encontro na ONU e diz que teve ‘ótima conversa’ com Lula

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Trump cita encontro na ONU e diz que teve ‘ótima conversa’ com Lula

Mundo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a citar o encontro que teve com Lula (PT) na Assembleia Geral da ONU e afirmou que teve uma “ótima conversa” com o presidente brasileiro.

Declaração foi feita nesta terça-feira (14) durante reunião com o presidente argentino, Javier Milei. Questionado por jornalistas sobre o motivo de ajudar a Argentina, Trump declarou que os EUA não precisam ajudar países da América do Sul, mas que apesar disso, sabe que pode fazer diferença para o continente. “Se a Argentina for bem, outros vão seguir o exemplo. E muitos outros já estão seguindo”, afirmou.

Trump citou a conversa com o presidente do Brasil como um bom exemplo de aproximação durante a reunião. “Eu tive uma ótima conversa com o presidente [Lula]. Eu encontrei com ele na ONU, antes de eu discursar”, disse.

Essa não é a primeira vez que Trump elogia uma conversa com Lula. No último dia 6 de setembro, o presidente dos Estados Unidos afirmou em sua rede social, a Truth Social, que teve um “bom telefonema” com o presidente Lula. “Gostei muito da conversa, nossos países vão se dar muito bem juntos”, escreveu Trump.

Trump recebe Milei na Casa Branca para negociar socorro financeiro

Milei chegou à Casa Branca por volta das 14h38 (horário de Brasília). Os dois líderes posaram rapidamente para a imprensa e entraram para a sede do governo.

O presidente argentino tenta selar apoio financeiro antes de eleições legislativas. Milei viajou a Washington para se reunir com seu aliado ideológico Donald Trump, após os Estados Unidos anunciarem um apoio financeiro para estabilizar o mercado argentino antes das eleições legislativas de 26 de outubro. A reunião acontece a 12 dias das eleições legislativas na Argentina, cujo resultado é crucial para a governabilidade do líder argentino nos últimos dois anos de seu mandato

A viagem busca blindar os detalhes do auxílio após semanas de volatilidade cambial e reveses no Congresso. Movimentações colocaram em dúvida a viabilidade do plano de reformas de Milei, que conseguiu reduzir drasticamente a inflação às custas de um duro ajuste fiscal. “Os Estados Unidos perceberam esse ataque contra a Argentina, contra as ideias de liberdade, contra um aliado estratégico e por isso que nos deram o apoio”, disse o presidente ultraliberal à rádio na segunda-feira (13).

Em troca, Trump deve tentar costurar acesso privilegiado às terras raras e aos minerais críticos do país sul-americano. Essa prioridade dos Estados Unidos visa ainda fazer da Argentina um exemplo para os demais países da região em detrimento da presença da China.

A redução da tarifa imposta pelos EUA também deve ser pauta. Os dois países também devem anunciar um acordo comercial no qual Donald Trump reduziria a tarifa de importação de produtos argentinos, especialmente o aço e o alumínio, atualmente sobretaxados em 50%. Os demais produtos têm tarifa de 10%. Outra possibilidade é de um acordo para investimentos de empresas norte-americanas na Argentina, especialmente em setores estratégicos.



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