Papa Leão XIV já foi acusado de acobertar casos de abuso sexual cometido por padres
Mundo – O Papa Leão XIV, de origem norte-americana, enfrenta acusações de encobrir casos de abuso sexual no âmbito da Igreja Católica, em episódios que marcaram sua trajetória em cargos de liderança. As denúncias, que envolvem omissões nos Estados Unidos e no Peru, geram questionamentos sobre sua conduta.
Em 2000, ainda nos EUA, Prevost, então em posição de autoridade eclesiástica, permitiu que o padre James Ray, acusado de abusar sexualmente de crianças, permanecesse em sua função, mesmo após restrições que o proibiam de exercer atividades ministeriais ou contactar fiéis. Ray foi transferido dois anos depois, sem medidas públicas contra ele à época.
No Peru, como bispo, Prevost é acusado de ignorar denúncias de abusos. Três freiras relataram que ele desconsiderou queixas contra dois padres por crimes sexuais, embora a diocese afirme que Prevost as orientou a buscar a polícia. Outro caso, revelado pela emissora peruana TV América, aponta que o religioso teria arquivado acusações contra dois padres por abusos contra três meninas em uma casa paroquial da mesma diocese.
As denúncias reacendem debates sobre a responsabilidade da Igreja Católica na gestão de casos de abuso sexual, colocando o pontificado de Leão XIV no centro de um escândalo.