Pão, circo e lutas épicas: descubra os segredos do Coliseu, o coração dos entretenimentos romanos
Mundo – Em um cenário onde havia uma política afundada em corrupção, e um povo em condições precárias de sobrevivência, os imperadores conquistavam a amizade do povo dando a eles o que mais queriam, pão e circo, e nada melhor que a luta de gladiadores, prática essa que é datada de 286 a.C. em Roma, mas provavelmente nasceu em Etruria(atual Toscana).
Daí nasce o Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, a maior arena de gladiadores do Império Romano.
Entre 68 a 79 d.C o Imperador Vespasiano, por seu prazer pessoal decidiu reurbanizar a área do vale que fora devastado em 64 d.C pelo grande incêndio de Roma durante o governo do imperador Nero, construindo uma enorme estátua de si mesmo e o anfiteatro, que receberia os escravos lutadores, no lugar da casa dourada e do lago, tendo este sido drenado, a fim de se fazer esquecer a memória de Nero com algo grandioso. Este morre sem concluir o projeto.
Em 70 d.C, seu sucessor, Tito, ergue o 3° andar, dando ao Coliseu a capacidade de acomodar 50000 Romanos, e inaugura a obra dando se início aos jogos nele.
As lutas só terminavam com a morte de um dos lutadores ou se algum deles ficasse desarmado. Neste caso, o cerimonialista decidia se ele vivia ou não, onde a decisão do público tinha forte peso na sua. Havia também recriações de batalhas das guerras do exército romano, embates contra animais africanos, entre eles leoes, guepardos, panteras, elefantes, hipopótamos, rinocerontes e avestruzes.
Havia também, de acordo com a vaidade do imperador, lutas entre mulheres e anões.
Após séculos de espetáculos, estes foram banidos pelo cristianismo durante o reinado do imperador Constantino I em 325, porém as lutas continuaram de forma clandestina. Somente o Papa Inocêncio I e o Imperador Honório que conseguiram decretar o fim definitivo da luta de gladiadores, dando fim ao Coliseu, que a partir daí sofreu com um terremoto no mesmo século e fora saqueado inúmeras vezes. O local também serviu de fortaleza.
Hoje o Coliseu é um dos ponto turísticos mais visitados de Roma.