EUA realizam novo ataque no Pacífico e deixa quatro mortos; veja vídeo
Mundo – Os Estados Unidos realizaram, nesta quinta-feira (4), mais um ataque militar contra uma embarcação no Oceano Pacífico, ação que resultou na morte de quatro pessoas a bordo. Segundo o governo americano, o barco estaria ligado ao narcotráfico e seria operado por uma “Organização Terrorista Designada”.
O Comando Sul dos EUA, responsável pelas operações militares na América Latina e no Caribe, divulgou nas redes sociais um vídeo mostrando o momento da ofensiva. Na publicação, o órgão afirma que a embarcação navegava por uma rota amplamente utilizada pelo tráfico internacional de drogas. Embora Washington sustente que informações de inteligência confirmam o envolvimento do grupo com atividades ilícitas, nenhuma prova verificável foi apresentada publicamente.
A ação ocorre em meio a uma escalada de ataques americanos a barcos suspeitos nas proximidades da costa venezuelana. O presidente Nicolás Maduro, no poder desde 2013, acusa o governo de Donald Trump de tentar derrubá-lo e afirma que tanto civis quanto militares venezuelanos estão preparados para resistir a qualquer investida estrangeira.
Enquanto a tensão diplomática cresce, Washington também enfrenta pressão interna. Parlamentares dos Estados Unidos têm questionado a legalidade das operações, especialmente após uma reportagem do Washington Post revelar que militares americanos teriam realizado um segundo ataque em 2 de setembro, desta vez contra sobreviventes de uma embarcação abatida no Caribe.
De acordo com o jornal, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, teria ordenado que soldados “matassem todos” ao ser informado de que havia pessoas agarradas a destroços após a destruição do barco — uma declaração que reacendeu o debate sobre abuso de poder militar e possíveis violações de leis internacionais.
O governo americano não comentou as denúncias específicas do Washington Post, mas mantém a justificativa de que suas ações têm como objetivo “interromper redes criminosas transnacionais”. A oposição no Congresso promete intensificar as cobranças nas próximas semanas.
