EUA punem militares por erros que levaram a bombardeio no Afeganistão
WASHINGTON — Cerca de 16 militares americanos foram punidos pelos erros que levaram ao bombardeio supostamente acidental de um hospital da organização Médicos Sem Fronteiras, segundo autoridades dos EUA. O ataque aéreo das forças de segurança americanas causou a morte de 42 pessoas na cidade afegã de Kunduz em outubro do ano passado.
Dentre os militares envolvidos no caso, inclui-se um general e membros das forças de operações especiais americanas. Eles receberam apenas punições administrativas, disseram autoridades. Na prática, uma punição extrajudicial pode, em vários casos, acabar com uma carreira militar.
Não houve acusações criminais ligadas ao ataque aéreo em Kunduz. O relatório completo da investigação do bombardeio será divulgado pelo Pentágono na sexta-feira. Fontes adiantam, no entanto, que o ataque será classificado como um erro trágico pelo governo americano.