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EUA bombardeiam três embarcações no Pacífico e deixam oito mortos; veja vídeo

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EUA bombardeiam três embarcações no Pacífico e deixam oito mortos; veja vídeo

Mundo – Os Estados Unidos realizaram, nesta segunda-feira (15), ataques aéreos contra três embarcações suspeitas de transportar drogas no Oceano Pacífico Oriental, próximo à América Central, resultando na morte de oito pessoas. A operação foi confirmada pelo Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM), que classificou as embarcações como operadas por “organizações terroristas designadas” envolvidas em narcotráfico.

De acordo com comunicado oficial do SOUTHCOM, os ataques foram ordenados pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, e executados pela Força-Tarefa Conjunta Southern Spear. “Inteligência confirmou que as embarcações transitavam por rotas conhecidas de narcotráfico no Pacífico Oriental e estavam envolvidas em atividades de tráfico”, informou o comando militar. Os oito mortos foram descritos como “narcoterroristas do sexo masculino”: três na primeira embarcação, dois na segunda e três na terceira.

Vídeos divulgados pelo SOUTHCOM mostram as explosões em sequência, com as embarcações sendo atingidas em águas internacionais. A operação faz parte de uma campanha mais ampla iniciada em setembro de 2025, sob orientação do presidente Donald Trump, que visa interromper o fluxo de drogas para os EUA ao tratar cartéis como entidades terroristas.

Com esses ataques, o número de embarcações destruídas pelos militares americanos no Caribe e no Pacífico sobe para pelo menos 26, com um total de cerca de 95 mortes registradas até o momento. A administração Trump justificou a escalada ao designar grupos como o Cartel de los Soles – supostamente ligado ao governo venezuelano e ao presidente Nicolás Maduro – como organização terrorista internacional.

Apesar das afirmações americanas, Washington não apresentou evidências públicas que comprovem o carregamento de drogas nas embarcações atingidas nesta operação, padrão observado em ataques anteriores. Críticos, incluindo especialistas em direito internacional e parlamentares democratas, questionam a legalidade das ações, argumentando que elas podem violar normas de devido processo e até configurar execuções extrajudiciais.

A campanha tem gerado tensões regionais, com Maduro denunciando as operações como agressões imperialistas. Países como México e Colômbia também expressaram preocupações com a abordagem militar unilateral dos EUA.

Essa nova ofensiva reforça a estratégia agressiva de Trump contra o narcotráfico, classificando substâncias como o fentanil como “armas de destruição em massa”. Enquanto os EUA celebram os resultados como vitória contra o crime organizado, o debate sobre os limites éticos e legais dessas ações ganha força internacionalmente.



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