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Egito inaugura o maior museu dedicado a uma civilização: 50 mil relíquias faraônicas ao lado das Pirâmides de Gizé; veja vídeo

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Egito inaugura o maior museu dedicado a uma civilização: 50 mil relíquias faraônicas ao lado das Pirâmides de Gizé; veja vídeo

Mundo – O Egito escreve um novo capítulo na preservação de sua história milenar com a inauguração oficial do Grand Egyptian Museum (GEM), neste sábado (1º). Após duas décadas de obras e adiamentos, o gigantesco complexo cultural abre as portas ao lado das Pirâmides de Gizé, prometendo revolucionar a experiência turística no país.

Com investimento de aproximadamente US$ 1 bilhão, o museu se torna o maior do mundo dedicado a uma única civilização. São mais de 50 mil peças que contam, em detalhes, a evolução do Egito Antigo — do surgimento dos faraós até o domínio romano. Para o governo egípcio, o espaço é peça-chave na estratégia de reaquecer o turismo, setor vital para a economia nacional.

Arquitetura que conversa com as pirâmides

Projetado pelo escritório irlandês Heneghan Peng Architects, o prédio triangular foi pensado para dialogar visualmente com o lendário complexo de Gizé. Logo na entrada, visitantes são impactados pela imponência de uma estátua de 11 metros do faraó Ramessés II, com mais de três milênios de história.

O interior impressiona pela monumentalidade: uma escadaria de seis andares ladeada por esculturas conduz às galerias principais e a um mirante com vista panorâmica para as pirâmides. Uma passarela permite chegar aos monumentos à pé ou em veículos elétricos — uma integração física e simbólica entre passado e presente.

Além das salas permanentes, o museu reúne espaços educativos e culturais, como museu infantil, auditórios, jardins, lojas e cafés, além de um avançado centro de conservação responsável por restaurar algumas das relíquias mais preciosas do país.

Acervo completo de Tutancâmon pela primeira vez

Um dos grandes momentos da inauguração é a abertura das salas dedicadas ao jovem faraó Tutancâmon. Pela primeira vez desde a descoberta de sua tumba em 1922, todo o conjunto funerário — cerca de 5 mil objetos — será exibido em um único local.

Entre os itens mais celebrados estão o famoso sarcófago dourado, a máscara mortuária de ouro e lápis-lazúli, além de leitos cerimoniais e carruagens usadas em rituais. Uma oportunidade inédita para viajantes e pesquisadores se aproximarem do legado do faraó mais famoso do mundo.

Outro tesouro em destaque é o barco solar de Quéops, com 43 metros de comprimento, transportado cuidadosamente para o museu em 2021. A embarcação, destinada à viagem espiritual do faraó após a morte, reforça o simbolismo religioso e a genialidade técnica das antigas dinastias.

Impacto no turismo e infraestrutura reforçada

O Egito projeta receber entre 15 e 20 mil visitantes por dia no novo complexo. Em 2024, o país recebeu 15,7 milhões de turistas — e a meta do governo é dobrar esse número até 2032.

Para acomodar o fluxo crescente, a região passou por uma grande transformação urbana. Novas vias, uma futura estação de metrô e o Aeroporto Internacional Esfinge, inaugurado recentemente a cerca de 40 minutos do museu, fazem parte do pacote de investimentos para facilitar o acesso ao destino.

Uma nova era para o patrimônio egípcio

A abertura do Grand Egyptian Museum marca um momento histórico para o país e para o mundo. Mais do que um espaço de exposição, o museu se consolida como um centro global de estudo, conservação e celebração de uma das civilizações mais fascinantes da história humana.

A partir de agora, quem visita as pirâmides terá um novo portal para entender o Egito além das pedras — mergulhando em seus mitos, rituais, conquistas e mistérios que continuam a inspirar a humanidade após milênios.



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