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Ataque russo em Kiev deixa 14 mortos e causa destruição no centro da cidade; veja vídeo

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Mundo – Kiev sofreu nesta quinta-feira (28) um dos maiores ataques aéreos russos desde o início da invasão, deixando pelo menos 14 mortos, entre eles três crianças, segundo autoridades ucranianas e o presidente Volodimir Zelensky. O ataque ocorreu enquanto esforços diplomáticos, estimulados recentemente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não apresentavam avanços concretos.

De acordo com o Exército ucraniano, a Rússia utilizou 598 drones e 31 mísseis, incluindo dois supersônicos Kinzhal, em um ataque que atingiu empresas do complexo militar-industrial, bases aéreas, uma escola, um centro comercial e edifícios civis no centro da capital. Equipes de resgate retiravam destroços e vítimas, incluindo corpos cobertos de poeira, de prédios atingidos.

O ataque também danificou o edifício da missão da União Europeia e o escritório do British Council em Kiev. Moradores relataram explosões potentes, sobrevoos de drones e abalos de mísseis, enquanto buscavam abrigo em estações de metrô com seus animais de estimação.

Veja o vídeo:

Zelensky classificou o ataque como um “massacre horrível e deliberado de civis” e acusou a Rússia de priorizar a guerra em vez de negociar a paz. Ele pediu novas sanções severas contra Moscou e seus aliados, citando especialmente China e Hungria.

Líderes internacionais condenaram o ataque. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou que Putin “está matando crianças e civis, sabotando as esperanças de paz”, enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, destacou que “629 mísseis e drones em uma noite contra a Ucrânia” demonstram a “vontade de paz da Rússia”.

O Kremlin afirmou que segue interessado em negociações de paz, mas continuará atacando o país enquanto não alcançar seus objetivos militares e políticos. Segundo o porta-voz Dmitri Peskov, “as Forças Armadas russas continuam atacando alvos militares e paramilitares, mantendo a missão da Rússia na Ucrânia”.

O ataque ocorre três anos e meio após o início da invasão russa, em meio a bloqueios nas negociações de paz e à rejeição de Moscou a um encontro com Zelensky, considerado crucial pela Ucrânia para romper o impasse do conflito.





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