Blitz da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara e outros órgãos confirmam denúncias de alunos da Unip
Na manhã desta segunda-feira (04) a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Manaus, presidida pelo vereador Álvaro Campelo (PP), realizou mais uma blitz de fiscalização de uma instituição de ensino. Deste vez o alvo foi a Universidade Paulista (Unip) unidade Ramos Ferreira. Participaram da operação o Procon Amazonas, Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas, Divisão de Vigilância Sanitária (Dvisa), Instituti Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (Crea-AM).
Todo o prédio onde funciona a unidade da rua Ramos Ferreira da Unip, no centro de Manaus, foi fiscalizado pelos técnicos os vários órgãos participantes, que constataram todas as denúncias que foram feitas à Comissão do Consumidor da Câmara por alunos de todos os turnos, cujos representantes acompanharam a blitz e participaram de uma reunião entre todos os envolvidos na operação e a coordenação da universidade, ao final dos trabalhos, para antecipar a comunicação das irregularidades observadas, que constarão em laudos técnicos a ser emitidos dentro do prazo legal que é de até 15 dias, e que serão enviados a todos os interessados diretamente na fiscalização.
Condições sanitárias precárias, superlotação das salas de aula, falta de comunicação entre a coordenação e os alunos, e venda casada de serviços da universidade quando se trata de formatura, foram alguns dos muitos problemas denunciados pelos alunos e constatados durante a blitz.
Ao serem encerrados os trabalhos, o vereador Álvaro Campelo resumiu a blitz: “Esta fiscalização encontrou uma série de irregularidades de ordem estrutural, problemas na parte elétrica, falta de manutenção dos extintores de incêndio, falta de limpeza nos aparelhos de ar condicionado, falta de acessibilidade para os deficientes e toda uma série de problemas na parte pedagógica que faz com que a universidade precise se enquadrar”.
Segundo o parlamentar, uma vez efetivada a blitz e concluído os trabaljhos dos órgãos técnicos responsáveis, esperamos esperamos que esta instituição venha se adequar, no mais curto espaço de tempo, ao que for determinado, e que os alunos tenham seus direitos respeitados. “Vamos ficar acompanhando de perto até que os problemas detectados sejam realmente resolvidos”, concluiu Álvaro Campelo.
