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Virada Feminina lidera construção de documento histórico: A Carta das Mulheres para a COP30 será entregue durante o evento mundial

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Virada Feminina lidera construção de documento histórico: A Carta das Mulheres para a COP30 será entregue durante o evento mundial

Brasil -Em um momento crucial para o debate global sobre a crise climática, a Virada Feminina Internacional, com sua presidente Marta Livia, reforça seu papel de articulação e liderança na entrega da Carta das Mulheres para a COP30. O documento, que servirá como um guia estratégico e de incidência política para a conferência, é o resultado de um amplo e coletivo processo suprapartidário e interseccional, e está sendo oficialmente entregue às delegações durante o evento.

A Carta nasceu do movimento iniciado no evento “Bancada Feminina na COP30” e ganhou corpo com a mobilização de parlamentares, gestoras públicas, e lideranças da sociedade civil de todo o Brasil, sob a coordenação do Grupo Mulheres do Brasil. O objetivo central é garantir que as mulheres, especialmente aquelas que atuam e vivem nos territórios, estejam no centro das decisões e soluções sobre o clima.

A Presidente Internacional da Virada Feminina, Marta Livia, Embaixadora da COP 30, teve um papel ativo na consolidação do documento, que organiza as propostas em sete eixos estratégicos, abrangendo desde a proteção de biomas e o financiamento climático com perspectiva de gênero até a justiça climática e o monitoramento de dados.

“ A Carta das Mulheres para a COP30 não é um pedido, é uma exigência de justiça e de participação plena. Ela prova que a solução para a crise climática está intrinsecamente ligada à crise da desigualdade de gênero. Sem dados que nos contem, sem recursos que nos apoiem e sem poder de decisão, o mundo não atingirá as metas climáticas. Nossas propostas, elaboradas por milhares de vozes, são o caminho para um novo pacto: entre humanidade, natureza e, finalmente, equidade,” afirma Marta Livia.

O documento aponta urgências, como a destinação de, pelo menos, 20% dos fundos climáticos a iniciativas lideradas por mulheres e a garantia de direitos territoriais e segurança jurídica para defensoras ambientais, quilombolas e indígenas no Eixo 1. Ele estabelece que a transição para uma economia de baixo carbono deve ser ética e civilizatória, com o reconhecimento e remuneração do trabalho de cuidado e sustentabilidade realizado pelas mulheres no Eixo 2.

O documento consolida o compromisso da sociedade civil brasileira com uma agenda climática justa, democrática e na perspectiva das mulheres e meninas do Brasil.



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