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Secretária da Odebrecht fica em silêncio em depoimento

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CURITIBA. A secretária da Odebrecht, Maria Lúcia Tavares, preferiu ficar em silêncio durante novo depoimento à Polícia Federal, prestado na tarde desta terça-feira. O objetivo dos investigadores era tentar esclarecer mensagens com menção a pagamento de “acarajés”, que a polícia acredita se tratar de sinônimo de propina, e planilhas com menção a pagamentos da Odebrecht para João Santana, que teriam sido apreendidas com ela.

A secretária também seria autora de uma tabela localizada pela PF na empresa, com menções a pagamentos que investigadores associaram a repasse a partidos políticos fora da contabilidade oficial. O registro de seu nome como editora da ferramenta onde foi produzido o documento levou a polícia a pedir sua prisão nesta 23ª fase da Operação Lava-Jato.

Em depoimento anterior, ela negou ser a autora das planilhas e argumentou que a entrega de acarajé mencionada em e-mails em que era copiada não se tratava de propina, mas de porções do prato típico baiano, trazidos para executivos, segundo ela, da Bahia para o Rio de Janeiro.

A versão é considerada inverossímil pela polícia, que relatou em despacho enviado à Justiça dezenas de mensagens trocadas entre executivos da Odebrecht, com o mesmo teor.

Tavares era secretária de Hilberto Silva, diretor da Odebrecht responsável por abrir contas da empresa no exterior, usadas para pagar propina a agentes públicos, segundo apurou a Lava-Jato. Até o fim da tarde desta quarta-feira, a Polícia Federal decidirá se pede ou não a prorrogação da prisão da funcionária da empresa, que vence nesta quarta-feira.





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