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“Quero ser como Deus me criou”: homem que já foi o mais tatuado do Brasil renasce em Jesus Cristo; veja vídeo

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“Quero ser como Deus me criou”: homem que já foi o mais tatuado do Brasil renasce em Jesus Cristo; veja vídeo

Brasil – Durante anos, ele foi conhecido por um título que chamava atenção em qualquer manchete: “o homem mais tatuado do Brasil”. Seu nome, Leandro de Souza, estampava reportagens, redes sociais e curiosidades pela internet. O corpo coberto por mais de 170 tatuagens transformou-se em uma espécie de tela viva — um grito de liberdade e rebeldia que, aos poucos, se tornou também um retrato de dor e solidão.

A jornada começou cedo. Aos 13 anos, Leandro gravou na pele os nomes das bandas que amava. A paixão pela música e pela arte corporal o levou a cobrir rosto, braços e peito, até apagar quase todos os traços originais do próprio rosto. A cada nova tatuagem, acreditava estar mais próximo da imortalidade. Para muitos, era uma lenda. Mas por dentro, ele se via afundando.

Por trás da aparência extravagante, havia uma vida marcada por noites sem fim, drogas, álcool e arrependimentos. As tatuagens, que um dia simbolizaram expressão e liberdade, tornaram-se uma armadura que escondia um homem em pedaços. Com o tempo, Leandro perdeu tudo: a esposa, o lar, e a dignidade que antes sustentava seu olhar diante do espelho.

Quando recebeu oficialmente, em 2023, o título de “o homem mais tatuado do Brasil”, o vazio que sentiu foi maior do que qualquer reconhecimento. O sonho realizado não trouxe glória, apenas silêncio. Era, como ele mesmo descreveu, “um rei em um trono de vazio.”

O ponto de virada veio de forma inesperada. Um dia, caminhando sem rumo, foi abordado por uma mulher desconhecida. Com serenidade, ela falou sobre Deus e sobre o poder do perdão. Aquelas palavras, simples e diretas, atingiram o coração de Leandro como um raio. Ele chorou — e sentiu, pela primeira vez em muitos anos, vontade de voltar. Não a ser o “homem mais tatuado”, mas a ser apenas ele mesmo.

A partir daí, iniciou uma nova jornada — de dor e redenção. Submeteu-se a sessões intensas e dolorosas de laser para remover as tatuagens. A cada disparo de luz, além da tinta, também se dissipava um pouco da culpa. Aos poucos, o rosto escondido por anos começou a ressurgir.

Em uma entrevista recente, com a voz embargada, Leandro resumiu sua transformação:

“Não quero mais ser um espetáculo para as pessoas. Quero apenas ser eu mesmo… como Deus me criou.”

Hoje, Leandro é símbolo de um tipo diferente de coragem — a de enfrentar o próprio passado e recomeçar. Ele descobriu que a verdadeira transformação não acontece na pele, mas no coração.

Sua história é um lembrete de que o brilho da vida não vem da tinta, nem do destaque, mas da graça.
Porque, no fim, Deus já nos pintou com as cores mais perfeitas — as da vida, da fé e do amor.

Um pedido de ajuda e fé

Hoje, Leandro de Souza enfrenta um novo desafio — desta vez, fora dos holofotes e longe da fama que um dia o cercou. Ex-morador de rua e há três anos livre das drogas, ele luta para não perder a casa que herdou da mãe, localizada em Bagé, no interior do Rio Grande do Sul.

Com uma dívida de IPTU acumulada no valor de R$ 26.813, o imóvel corre risco de penhora. Leandro tem buscado alternativas para renegociar o débito, mas precisa de R$ 10 mil para quitar as pendências e manter o lar que representa sua nova fase de vida — um símbolo de reconstrução e dignidade após anos de dor e superação.

Em suas palavras, escritas com emoção nas redes sociais, ele desabafa:

“Pra quem puder colaborar, R$ 1,00 no Pix Solidário já faz toda a diferença. Colaborem com o que tocar no coração para que eu não perca a minha casa, para que eu não tenha que voltar pra rua. Hoje eu estou nos caminhos de Nosso Senhor Jesus Cristo, fazem três anos limpo das drogas, graças a Deus.”

Quem desejar contribuir com Leandro nessa caminhada de fé e recomeço pode fazê-lo através da chave Pix: 53991074191.

Cada gesto de solidariedade é uma semente de esperança — e, como ele mesmo diz, “um passo a mais rumo à graça de Deus”.

 



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