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Quadrilha de travestis conseguia fotos íntimas para extorquir homens casados

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Quadrilha de travestis conseguia fotos íntimas para extorquir homens casados

Uma quadrilha criminosa de travestis foi desarticulada pela Polícia Civil do Distrito Federal na terça-feira (26). O grupo extorquia vítimas e também atuava na internet. Clientes que tinham feito programa com as travestis eram coagidos, ameaçados e obrigados a fazer depósitos bancários nas contas das criminosas que integravam o esquema.

Através de denuncias de vítimas, a ação começou a ser investigada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin).

Em aplicativos de paquera, a maioria destinada ao público homossexual, eram escolhidas as vítimas. Travestis se faziam passar, muitas vezes, por homens ávidos por sexo. Depois do primeiro contato, as conversas se intensificavam por meio do aplicativo WhatsApp. Após a troca de mensagens, fotos íntimas e confidências sexuais, começavam as ameaças e extorsões.

Um homem casado disse que foi extorquido por uma travesti foi assassinada com quatro tiros à queima-roupa em 8 de setembro. O namorado da travesti também foi atingido pelos disparos e até hoje está internado no Hospital.

O caso, noticiado pelo CM7 no último dia 11 de setembro, conta que a motivação do crime seria a disputa por pontos de prostituição envolvendo garotas de programas e travestis em Brasília.

Travesti e seu namorado que foram alvos de atentado de traficantes que desejavam dominar os pontos de prostituição em Brasília.

Tráfico de pessoas

O esquema desbaratado pela Operação Império também envolvia o tráfico interestadual de travestis para exploração sexual. Segundo as investigações, os integrantes da quadrilha tinham atividades bem definidas.

De agenciadores a cafetinas, os criminosos mobilizavam ainda “soldados” e “olheiros” armados com revólveres e facões, que vigiavam os pontos de prostituição para que outras garotas de programa não disputassem a clientela.

Dos 11 mandados de prisão preventiva, 10 foram cumpridos na manhã de terça (26). Entre os detidos, estavam cinco cafetinas, duas travestis que atuavam como soldados, o marido de uma delas e duas pessoas de uma organização criminosa rival que disputava o território.

A operação ocorreu em cinco repúblicas em Taguatinga e no Riacho Fundo. Em cada uma delas, moravam até 15 travestis. Todas que estavam nos locais no momento das buscas foram levadas coercitivamente para a delegacia.


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