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PMDB do Rio pode emplacar filho de Cabral em eventual governo Temer

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BRASÍLIA — Na complexa equação para acomodar as diversas vertentes do PMDB em um futuro governo caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff seja confirmado pelo Senado, o vice-presidente Michel Temer desencadeou conversas com representantes do partido no Rio de Janeiro e na Câmara. Na segunda-feira, Temer esteve com o presidente da Alerj e da sigla regional, Jorge Picciani, e se reunirá, nesta quarta-feira, com o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ).

Segundo relatos, Jorge Picciani tratou com Temer a necessidade do grupo de ter influência sobre as áreas de Esporte e Turismo em seu eventual governo. Mesmo que não faça uma indicação política para esses ministérios, os peemedebistas do Rio de Janeiro querem a garantia de que o nome escolhido, ainda que eventualmente seja de um técnico, tenha seu aval e seja capaz de tocar uma agenda para o Rio pós-Olimpíadas.

No caso de indicarem um político, o secretário estadual de Esporte, Marco Antônio Cabral — filho do ex-governador Sérgio Cabral —, é o mais cotado.

Na Câmara, a prioridade para o PMDB é manter um espaço equivalente ao que ocupou nos últimos meses no governo Dilma, com o Ministério da Saúde e o da Ciência e Tecnologia. As pastas não necessariamente terão de ser estas duas, mas Leonardo Picciani destaca que é importante que a bancada, que é a maior em número de deputados, não seja “desprestigiada”.

— Temos certeza de que o presidente Michel saberá prestigiar a bancada do PMDB, mantendo os espaços conquistados — afirma Leonardo Picciani.

As negociações também avançam com o PMDB no Senado. Na conversa que terá nesta quarta-feira com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), Michel Temer deverá discutir a participação dos senadores peemedebistas em seu eventual governo. Ao menos o Ministério de Minas e Energia está reservado para este grupo. Ocupado pelo peemedebista Eduardo Braga, só será mantido com o aval de Renan.

A prioridade de Temer foi a de definir sua equipe econômica e o grupo político que o acompanhará no Palácio do Planalto. Além das indicações de Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Governo), Temer fechou o nome do jornalista Márcio Freitas, seu assessor há 15 anos, para a Secretaria de Comunicação Social, e do senador Romero Jucá (PMDB-RR) para o Planejamento. O ex-ministro Moreira Franco deverá permanecer na Fundação Ulysses Guimarães.

O vice disse a aliados que está disposto a delegar a outros partidos da base as lideranças do governo na Câmara e no Senado.

— Se Temer assumir, o PMDB terá os presidentes da República, do Senado e da Câmara. Se trabalhamos por um governo de união nacional, por óbvio, não podemos estar no comando de tudo — relatou um interlocutor do vice-presidente.


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