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Pedófil0 que rapt0u menina era voluntário em grupo para alegrar crianças em hospitais

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Pedófil0 que rapt0u menina era voluntário em grupo para alegrar crianças em hospitais

Brasil – Daniel Moraes Bittar, 42 anos, preso na noite dessa quarta-feira (28/6) depois de raptar e abusar sexualmente e manter como refém uma criança de 12 anos, e mantê-la como refém em um apartamento na 411 Norte, fazia parte de um grupo voluntário para alegrar crianças internadas em hospitais do Distrito Federal.

O criminoso aparece em fotos publicadas, entre 2019 e 2020, nas mídias sociais de um hospital do Distrito Federal. Os voluntários visitavam unidades de saúde para contar histórias a crianças internadas para tratamento.

Na manhã desta sexta-feira (30/6), a Justiça do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão em flagrante de Daniel e de Gesiely de Sousa Vieira, 22, detidos pelo sequestro e estupro da criança de 12 anos, no Jardim Ingá, em Luziânia (GO). O crime ocorreu nessa quarta-feira (28/6). Daniel aguardará julgamento no Complexo Penitenciário da Papuda, enquanto Gesiely ficará presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia. Os dois devem responder por estupro de vulnerável e cárcere privado.

 

 

Participação no crime

Gesiely Vieira, que está grávida de 6 meses, teria dopado a vítima, para que a criança fosse sequestrada e estuprada por Daniel. Conforme as investigações os dois têm um relacionamento há dois anos e moraram juntos entre janeiro e fevereiro último. A investigada contou à polícia que teria sido obrigada pelo criminoso a participar do crime. No entanto, a polícia confirmou que Daniel teria deixado a comparsa na Cidade Ocidental (GO) após o rapto da criança, e ela não procurou a polícia para denunciar o caso. Além disso, os investigadores encontraram diversos registros de pagamentos e repasses de dinheiro recorrentes de Daniel para Gesiely, o que levantou a suspeita de que ela seria garota de programa.

 

 

Horas de terror

Durante 11 horas, a criança anos viveu momentos de terror sob poder do criminoso, que confessou o crime. A vítima foi raptada, dopada, colocada dentro de uma mala, levada para o apartamento de Daniel, na Asa Norte, agredida e estuprada pelo servidor público. Sobrinha de um policial militar de Goiás, a garota foi resgatada algemada pelos pés, deitada em uma cama, no apartamento do pedófilo. A menina apresentava hematomas pelo corpo e sinais de violência sexual, segundo a polícia.

Em vídeo gravado durante a abordagem policial a Daniel, ele confirmou estar com a criança, até então desaparecida, no apartamento dele. Após ser resgatada, a menina foi levada a um hospital para receber atendimento.

Detidos em flagrante, Gesiely e Daniel Moraes Bittar, 42, irão responder por estupro de vulnerável e cárcere privado.


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