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Para peemedebistas, avaliação é que governo Dilma acabou

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BRASÍLIA — Não é só o presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB-RJ), que está colocando um prazo de validade no governo Dilma Rousseff. A cúpula do partido, que se prepara para uma convenção nacional, neste sábado, não acredita em reação da presidente. A divergência é sobre quanto tempo dura ainda o governo. Como noticiou o jornal “Extra”, em uma reunião com servidores e deputados estaduais, na última quarta-feira, Jorge Picciani afirmou: “O governo federal vai cair nos próximos três meses”. Em Brasília, o sentimento é de que o impeachment torna-se, a cada dia, mais fortalecido.

— Picciani está se dando conta da realidade. Fico feliz, porque isso mostra união do pensamento do partido — disse o ex-deputado Geddel Vieira Lima (BA), peemedebista próximo ao vice-presidente Michel Temer.

Na cúpula partidária, a avaliação de que os peemedebistas do Rio passaram a apoiar a reeleição de Temer a presidente do PMDB neste sábado por aclamação, demonstra a falta de perspectivas com a presidente Dilma. A mesma análise é feita com relação ao presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), que ensaiou dificultar a recondução de Temer, mas acabou recompondo. Renan é um dos peemedebistas que está escrevendo o documento que será aprovado na convenção partidária e que dirá que o PMDB tem compromisso com o país, e não com o governo.

Internamente, peemedebistas apostam no prazo de validade de Dilma, variando de 30 dias a cinco meses.





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