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M0rte de Joca em voo da Gol impulsiona debate sobre transporte de animais em aviões

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M0rte de Joca em voo da Gol impulsiona debate sobre transporte de animais em aviões

Brasil – A trágica morte de Joca, um golden retriever de 4 anos, durante um voo da Gol, acendeu os holofotes sobre a necessidade de regulamentação rigorosa para o transporte de animais de estimação em aviões. O caso, que teve grande repercussão nacional, evidenciou as falhas nas regras atuais, definidas por cada companhia aérea, e impulsionou a busca por medidas que garantam a segurança e o bem-estar dos animais durante o transporte aéreo.

Joca deveria ter sido transportado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para o Aeroporto Municipal de Sinop (MT), mas, por um erro da Gol, acabou em Fortaleza (CE). A falha resultou na morte do animal e gerou enorme comoção social, mobilizando a sociedade civil e autoridades em prol de mudanças.

Em resposta à tragédia, a deputada federal Camila Jara (PT-MS) apresentou o Projeto de Lei 1434/24, que visa estabelecer diretrizes abrangentes para o transporte de animais em aviões. A proposta vai além da regulamentação do transporte de animais de assistência emocional, buscando garantir o direito à segurança e ao conforto de todos os animais durante o transporte aéreo.

A deputada Camila Jara destaca a importância da rápida tramitação do projeto: “Esperamos que os projetos sejam votados em breve na Comissão de Meio Ambiente, da qual participo. Também levaremos rapidamente ao Plenário, já que foi apresentado requerimento de urgência pelo deputado Marangoni.”

O caso Joca serve como um lembrete urgente da necessidade de medidas concretas para garantir a segurança e o bem-estar dos animais durante o transporte aéreo. A aprovação do PL 1434/24 e a implementação de regras rígidas e abrangentes são passos essenciais para evitar que tragédias como essa se repitam.

Animais no bagageiro

As atuais regras das companhias aéreas permitem o transporte de animais de estimação na cabine, junto ao tutor, para aqueles com menos de 8kg, desde que permaneçam na caixa de transporte durante todo o voo. Já para animais maiores, quando não se tratar de suporte emocional, o transporte é realizado no compartimento de bagagem, sem acompanhamento.

No entanto, a veterinária Gabrieli Garcez alerta para os perigos dessa prática, especialmente para animais maiores. O transporte em bagageiros pode gerar diversos transtornos aos animais, como:

Excesso de barulho: O ambiente barulhento do compartimento de bagagem pode causar grande estresse, levando inclusive ao colapso do animal.
Problemas de saúde pré-existentes: Animais com problemas cardíacos ou respiratórios são ainda mais suscetíveis aos efeitos negativos do transporte em bagageiros.

Hipoglicemia e desidratação: Voos longos podem privar o animal de alimentação e água, o que pode resultar em hipoglicemia e desidratação.
Diante desses riscos, Garcez propõe medidas para garantir a segurança dos animais durante o transporte aéreo:

Compartimento climatizado: Criar um espaço específico para animais nos bagageiros, com temperatura e ventilação adequadas.
Sistema de monitoramento por câmeras: Implementar um sistema de câmeras para que os animais sejam monitorados durante o voo, possibilitando intervenção imediata em caso de necessidade.


A veterinária enfatiza a importância de que as companhias aéreas assumam a responsabilidade pela segurança dos animais durante o transporte e que tomem medidas para minimizar os riscos envolvidos.


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