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Imprevistos aumentaram custos de obras no Maracanã, diz governo do Rio

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RIO — O governo do Rio afirmou neste domingo, em nota, que o aumento dos custos da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 ocorreu devido à descoberta de um desgaste de material superior ao esperado, o que exigiu a demolição da cobertura, e também a exigências adicionais da Fifa. O contrato inicial da obra era de R$ 705 milhões, mas ela terminou custando R$ 1,2 bilhão. O consórcio que fez a obra era formado por Delta, Odebrecht e Andrade Gutierrez.

Reportagem do GLOBO no domingo informou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidirá, na terça-feira, se bloqueia R$ 198 milhões em contratos das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez com o governo fluminense. A punição será pedida pelo conselheiro José Gomes Graciosa, relator dos processos no tribunal, por conta de irregularidades encontradas na obra.

“O Maracanã é um estádio de futebol tombado. Transformar um estádio construído há mais de 60 anos em um estádio moderno, capaz de atender às exigências da Fifa, se constitui um desafio de engenharia, com custos maiores do que os de se construir um estádio novo”, informou o governo do Rio.

Segundo a nota, o Tribunal de Contas da União aprovou por unanimidade as contas da obra. O pedido para o bloqueio de R$ 198 milhões das empreiteiras do consórcio se baseia em 11 irregularidades listadas em auditorias. Entre elas, a atestação e o pagamento de itens duplicados, a realização de serviços desnecessários e fictícios, além de sobrepreço de materiais e problemas detectados nas rampas e arquibancadas.



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