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Faculdade de SP expulsa 12 alunos de medicina após faixa com apologia ao estupro

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Faculdade de SP expulsa 12 alunos de medicina após faixa com apologia ao estupro

Brasil – A Faculdade Santa Marcelina anunciou a expulsão de 12 estudantes do curso de medicina que foram fotografados exibindo um “bandeirão” com a frase “entra porra, escorre sangue” durante um evento esportivo universitário em março. A expressão, de forte conotação violenta, alude ao crime de estupro.

Em nota divulgada na noite desta segunda-feira (28) em seu perfil no Instagram, a instituição informou que a decisão em primeira instância é resultado de sindicâncias internas instauradas em 21 de março de 2025, após os incidentes ocorridos em 15 de março, envolvendo integrantes da Associação Atlética Acadêmica em um torneio esportivo.

Além das expulsões, a faculdade aplicou “sanções regimentais que configuram suspensões e outras medidas disciplinares” a outros 11 estudantes. A Associação Atlética Acadêmica também será mantida interditada por tempo indeterminado.

 

Relembre o caso

Membros da Atlética posaram para uma foto segurando uma faixa com a frase: “entra porra escorre sangue”. O caso aconteceu antes de uma partida de handebol.

A foto, que circulou em grupos internos da faculdade, gerou indignação entre estudantes e corpo diretivo. Ela também contava com a presença de uma mulher, que supostamente faz parte da Atlética.

Fontes afirmam que a Atlética foi responsável pela compra da faixa e pela inscrição da frase. Alunos relataram que a faixa foi feita após um treino de futsal, com participação direta dos atleticanos.

A Atlética publicou posteriormente uma nota oficial atribuindo a confecção da faixa aos calouros. Após repercussões internas, foi publicada uma segunda nota afirmando que o presidente e vice-presidentes da gestão 2025 foram afastados.

O Centro Acadêmico Adib Jatene e outras entidades estudantis classificaram o episódio como apologia ao estupro. A frase da faixa, segundo fontes, teria sido inspirada em uma letra de uma música da cantada por alguns dos alunos, que foi banida pela instituição em 2017. A letra fazia apologia à violência sexual e continha expressões explícitas de desrespeito, com versos como “entra porra e sai sangue” e referências à violência sexual contra mulheres. Após denúncia dos coletivos da faculdade, a música foi banida da instituição.



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