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Equipe médica mantém Bolsonaro em observação após cirurgia pelos próximos dias

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Equipe médica mantém Bolsonaro em observação após cirurgia pelos próximos dias

Brasil – O ex-presidente Jair Bolsonaro permanecerá em observação médica por, no mínimo, 48 horas após ser submetido a uma nova cirurgia nesta segunda-feira (29), em Brasília. O procedimento foi concluído por volta das 15h e teve como objetivo tratar crises persistentes de soluços, por meio do bloqueio do nervo frênico esquerdo, responsável pelo controle do diafragma. No último sábado (27), o mesmo procedimento havia sido realizado do lado direito.

Em entrevista à imprensa, a equipe médica responsável informou que o quadro clínico do ex-presidente é considerado estável. Segundo o cirurgião Cláudio Birolini, o período de observação é necessário para avaliar os resultados da intervenção e descartar possíveis complicações. “A gente precisa de pelo menos 48 horas para avaliação de resultados, complicações, etc. Esse tempo será aguardado, independente de qualquer coisa”, afirmou o médico.

Ainda de acordo com a equipe médica, está prevista a realização de uma nova endoscopia digestiva alta, possivelmente nesta terça-feira (30) ou na quarta-feira (31). Caso não haja intercorrências, a expectativa é de que Bolsonaro permaneça internado até quinta-feira, dia 1º de janeiro.

O cardiologista Brasil Caiado explicou que as crises de “soluços persistentes” ou “intratáveis” são consideradas quadros extremamente raros e podem estar associadas a doenças do trato gastrointestinal e problemas abdominais, condições que o ex-presidente apresenta. Além do bloqueio do nervo frênico, o tratamento inclui controle alimentar e uso de medicação específica.

Nos últimos dias, Bolsonaro também apresentou um episódio de pressão arterial elevada, que já foi controlado, segundo os médicos. Ele está internado no Hospital DF Star desde o dia 24 de dezembro e passou, no dia de Natal, por uma cirurgia de hérnia inguinal.

O ex-presidente foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a deixar a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão em decorrência de condenação relacionada à trama golpista.



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