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Divulgação detalhada de medidas na Previdência irrita grupo de Temer

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BRASÍLIA – A divulgação das medidas que o vice-presidente Michel Temer pretende tomar na área da Previdência Social caso assuma o governo na hipótese de afastamento da presidente Dilma Rousseff gerou incômodo na cúpula peemedebista nesta quinta-feira. Embora as linhas gerais do projeto já constassem no programa do partido, o detalhamento das propostas, reveladas nesta quinta-feira pelo GLOBO, irritou o entorno do vice.

A citação da predisposição em se fixar uma idade mínima para a aposentadoria, de 65 anos, e o fato de as declarações de Roberto Brant, que coordena o programa de Temer para a área, terem sido dadas na semana em que se comemora o Dia do Trabalhador geraram os pontos de maior desconforto.

Apesar de confirmarem as medidas, o “timing” do ex-ministro foi criticado por aliados de Temer.

— Ele falou como se estivesse sentado na cadeira de ministro e escolheu o pior momento para divulgar essas medidas. O que ele falou está certo, mas o problema foi a forma — afirma um auxiliar do vice.

Na véspera da fala de Brant, Temer havia se reunido com representantes de centrais sindicais e afirmado que não mexeria em direitos adquiridos.

Nesta quarta-feira, o ex-ministro Roberto Brant, nome favorito de Temer para o Ministério do Trabalho e Previdência, foi descartado como ministeriável. Brant, porém, já havia sinalizado que não tinha interesse em integrar o ministério, porque as mudanças precisariam de “sangue novo”, pessoas mais jovens com disposição para enfrentar desafios. O ex-ministro foi o responsável pela consolidação do programa econômico formulado ano passado pelo PMDB, “Uma ponte para o futuro”.





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