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Detalhamento de medidas na Previdência irrita grupo de Temer

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BRASÍLIA – A exposição das medidas que o vice-presidente Michel Temer pretende tomar na área da Previdência caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada pelo Senado gerou incômodo na cúpula peemedebista. Embora as linhas gerais do projeto já constasse no programa do PMDB, o nível de detalhamento das propostas, reveladas ontem pelo GLOBO, foi o que irritou o entorno do vice.

O exemplo mais claro foi a citação que a idade mínima para a aposentadoria em uma gestão peemedebista será de 65 anos, e o fato de as declarações de Roberto Brant, que coordena o programa de Temer para a área, terem sido dadas na semana em que será comemorado o Dia do Trabalhador.

Apesar de confirmarem que as medidas serão exatamente aquelas, o “timing” do ex-ministro foi criticado por aliados de Temer.

— Ele falou como se estivesse sentado na cadeira de ministro e escolheu o pior momento para divulgar essas medidas. O que ele falou está certo, mas o problema foi a forma — afirma um auxiliar do vice.

Na véspera da fala de Brant, Temer havia se reunido com representantes de centrais sindicais e afirmado que não mexeria em direitos adquiridos.

Ontem, o ex-ministro Roberto Brant, nome favorito de Temer para o Ministério do Trabalho e Previdência, foi descartado como ministeriável. Brant, porém, já havia sinalizado que não tinha interesse em integrar o ministério, porque as mudanças precisariam de “sangue novo”, pessoas mais jovens com disposição para enfrentar desafios. O ex-ministro foi o responsável pela consolidação do programa econômico formulado ano passado pelo PMDB, “Uma ponte para o futuro”.



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