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Anomalia magnética no Brasil segue crescendo, diz relatório do governo dos EUA; entenda

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Anomalia magnética no Brasil segue crescendo, diz relatório do governo dos EUA; entenda

Brasil – A Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS), uma região onde a magnetosfera da Terra é notavelmente mais fraca, está se expandindo e movendo para o Oeste. É o que indicam dados do mais recente relatório publicado pelo governo dos Estados Unidos neste ano. Esta anomalia abrange uma faixa territorial significativa no sul e sudeste do Brasil, despertando preocupações sobre os possíveis impactos no espaço e na superfície terrestre.

Nós avisamos

No final do ano de 2021, o Portal e TV CM7 Brasil alertou para o fenômeno e a possibilidade na interferência climática, tema que era tratado com descaso pela grande mídia. Um estudo norte-americano também indica que a inversão magnética dos polos enfraqueceu a proteção geomagnética do planeta contra tempestades solares, alterando consideravelmente o clima e gerando extinções em massa há 42 mil anos. Cientistas afirmam que o fenômeno ocorre independente da ação antrópica e que a parte da humanidade que se refugiou em cavernas foi a que que sobreviveu à catástrofe.

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Aprofundamento e Movimento da Anomalia

Os especialistas envolvidos no estudo, que integra o World Magnetic Model (WMM), apontaram que a AMAS aumentou cerca de 5% recentemente. “A anomalia está se aprofundando e se movendo para o Oeste e aumentou cerca de 5% nesse período. Esse contorno se aproxima da região onde é mais provável que ocorram danos por radiação nos satélites”, afirmaram os autores no relatório.

Esse movimento e intensificação são preocupantes, pois a AMAS é conhecida por ser uma região crítica para a passagem de satélites, que ficam vulneráveis a níveis elevados de radiação devido à fraqueza da magnetosfera. Essa vulnerabilidade pode causar danos aos sistemas eletrônicos dos satélites, resultando em falhas operacionais e, em casos extremos, perda total do satélite.

Comparação com Dados da ESA

Para validar os dados mais recentes, os pesquisadores compararam as medições atuais com as informações coletadas em 2019 pela Agência Espacial Europeia (ESA) através de seus satélites Swarm. Os resultados mostraram que os modelos utilizados até agora ainda são precisos, confirmando a continuidade e a precisão das observações sobre a AMAS.

A ESA tem monitorado a AMAS devido à sua importância para a segurança espacial e para a compreensão dos processos magnéticos terrestres. Os satélites Swarm, projetados especificamente para mapear o campo magnético da Terra, têm sido essenciais para fornecer dados detalhados e de alta precisão sobre a anomalia.

Implicações para o Brasil e o Mundo

A expansão da AMAS tem implicações diretas para o Brasil, especialmente nas regiões sul e sudeste, que se encontram sob a influência direta da anomalia. Além dos riscos para satélites, há potenciais impactos em sistemas de comunicação e navegação, que dependem da estabilidade do campo magnético terrestre.

Globalmente, a AMAS é uma área de interesse contínuo para cientistas e agências espaciais. Entender sua dinâmica é crucial para desenvolver tecnologias que possam mitigar os riscos associados e proteger os investimentos em infraestrutura espacial.



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