Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
Web Stories STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

ANJ repudia série de ações contra jornalista movidas por juízes do Paraná

Compartilhe
ANJ repudia série de ações contra jornalista movidas por juízes do Paraná

RIO — A Associação Nacional de Jornais (ANJ) manifestou, nesta terça-feira, repúdio à atitude de juízes do Paraná que movem 36 ações contra o jornal “Gazeta do Povo” e cinco de seus repórteres. A ANJ disse, por meio de nota, que lamenta a postura dos magistrados e que “a iniciativa conjunta, em diferentes locais do Paraná, tem o claro objetivo de intimidar, retaliar e constranger o livre exercício do jornalismo”. O motivo das ações movidas pelos juízes foi uma reportagem sobre os salários além do teto de integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público.

Em outro trecho, a ANJ diz que espera que o próprio Poder Judiciário corrija o que considerou uma distorção e garanta tanto ao jornal, quanto aos seus repórteres e leitores “o pleno direito à informação, garantido pela Constituição”.

“É lastimável que juízes se utilizem de forma abusiva da Justiça, não com o intuito de reparar danos, mas de limitar o direito dos cidadãos a serem livremente informados”, destacou a associação.

Os processos foram abertos em diferentes cidades paranaenses no Juizado Especial, que obriga os profissionais a comparecerem a todos as audiências de conciliação para não serem condenados à revelia.

Leia a nota da ANJ na íntegra:

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) lamenta a iniciativa de juízes paranaenses de processarem por danos morais o jornal Gazeta do Povo e cinco dos seus repórteres em função de reportagem sobre a remuneração de integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público.

A iniciativa conjunta, em diferentes locais do Paraná, tem o claro objetivo de intimidar, retaliar e constranger o livre exercício do jornalismo. É lastimável que juízes se utilizem de forma abusiva da Justiça, não com o intuito de reparar danos, mas de limitar o direito dos cidadãos a serem livremente informados.

A ANJ espera que o próprio Poder Judiciário corrija essa distorção e assegure ao jornal, aos seus repórteres e aos seus leitores o pleno direito à informação, garantido pela Constituição.

Brasília, 7 de junho de 2016.

Associação Nacional de Jornais (ANJ)


Banner FIGA2025

Banner Rodrigo Colchões

Banner 1 - Portal CM7 Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais