Governo da Flórida avalia acabar com pedágios para moradores locais
Mundo – O governo do estado da Flórida, liderado pelo governador Ron DeSantis, está avaliando a possibilidade de eliminar a cobrança de pedágios em rodovias para residentes locais, com a proposta de que visitantes e turistas arquem com valores mais altos para compensar a perda de receita. A ideia, ainda em fase de análise técnica, poderia trazer alívio financeiro significativo aos floridianos, mas gera debates sobre impactos no orçamento viário e no turismo.DeSantis defendeu a medida argumentando que muitos pedágios operam há décadas e já teriam cumprido sua função original de financiar construção e manutenção das vias.
“Até quando os motoristas da Flórida vão continuar pagando essas taxas que já estão pagas há muito tempo?”, questionou o governador, destacando que o estado recebe mais de 130 milhões de visitantes anualmente, muitos deles utilizando rodovias pedagiadas como a Florida’s Turnpike.
A proposta prevê que turistas – responsáveis por uma parcela substancial do tráfego – suportem os custos integrais, dando “um respiro” aos residentes. Autoridades financeiras estaduais analisam a viabilidade, focando na compensação da arrecadação atual, usada para manutenção, expansões e pagamento de dívidas associadas às estradas. Não há projeto de lei formal apresentado até o momento, nem detalhes operacionais sobre como diferenciar moradores de não residentes.Especialistas apontam desafios financeiros e legais, incluindo possíveis aumentos expressivos para visitantes que poderiam afetar o setor turístico, vital para a economia da Flórida.
O estado já adotou medidas anteriores de alívio, como descontos e créditos para usuários frequentes locais via programas como o Toll Relief.A discussão reacende o debate sobre o modelo de financiamento de infraestrutura no Sunshine State, onde as rodovias são essenciais tanto para o dia a dia dos moradores quanto para o fluxo massivo de turistas. O governo monitora a repercussão, enquanto a Legislatura estadual pode discutir a ideia a partir de janeiro de 2026.
