Dólar em alta: brasileiros antecipam investimentos na Flórida para aproveitar câmbio
Mundo – Com a expectativa de alta do dólar já no início de agosto, investidores brasileiros de alto poder aquisitivo estão antecipando a compra de ativos no exterior. A corrida busca aproveitar o câmbio atual, considerado abaixo da média histórica, e garantir proteção patrimonial diante das incertezas econômicas do país.
Segundo especialistas, os imóveis residenciais na Flórida — especialmente em Orlando — se tornaram o principal alvo desses investidores. O interesse se deve não apenas à valorização do mercado imobiliário local, mas também à possibilidade de gerar renda passiva em dólar, seja por aluguel de temporada ou longo prazo.
“A valorização cambial combinada com o crescimento do mercado imobiliário na região de Orlando cria uma oportunidade rara. Quem entra agora compra por menos, garante renda passiva em dólar e ainda protege o capital contra incertezas do cenário político-econômico brasileiro”, explica Manuella Benrhanem, corretora licenciada na Flórida e fundadora da Modeli Homes.
Proteção patrimonial
Investir em imóveis no exterior é visto como uma forma de blindar o patrimônio. Por meio da abertura de uma LLC (Limited Liability Company) nos Estados Unidos, o brasileiro pode adquirir imóveis, administrá-los de forma profissional, ter proteção jurídica e ainda organizar a sucessão de bens com mais segurança.
Por que a Flórida?
- Potencial de valorização imobiliária;
- Renda passiva em dólar com aluguel de temporada;
- Alta demanda turística, especialmente em Orlando;
- Financiamento acessível para estrangeiros;
- Proteção jurídica e sucessória.
Um imóvel avaliado em US$ 530 mil em Orlando pode gerar um aluguel médio de US$ 5 mil por mês. Com uma valorização estimada de 10% ao ano, o retorno total pode chegar a até 25% ao ano, somando aluguel e ganho cambial.
Quem busca esse tipo de investimento?
- Famílias que desejam segurança jurídica e mobilidade internacional;
- Empresários interessados em proteção patrimonial;
- Brasileiros que planejam um “plano B” para o futuro, como um visto americano.