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“Tá de enfeite na CBF?”: Rozenha não fiscaliza critérios de arbitragem e prejudica o Amazonas FC; veja vídeo

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“Tá de enfeite na CBF?”: Rozenha não fiscaliza critérios de arbitragem e prejudica o Amazonas FC; veja vídeo

Amazonas – Não é apenas a indignação da torcida ou as reclamações do técnico do Amazonas FC. Qualquer pessoa que analise o futebol com isenção percebe que algo está errado: o Amazonas FC, principal representante do estado na Série B, vem sendo sistematicamente prejudicado por decisões arbitrais em jogos fora de casa. E, no centro dessa polêmica, está Ednailson Rozenha, deputado estadual, presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF) e, desde março de 2025, vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Com tanto poder nas mãos, por que Rozenha parece estar “tapando os olhos” para os prejuízos sofridos pelos clubes do próprio estado?

Desde que assumiu a vice-presidência da CBF, Rozenha afirmou que sua missão é “puxar a sardinha” para o Amazonas e valorizar o futebol local. No entanto, os torcedores da Onça Pintada questionam: onde está a ação concreta? Como um dos oito vice-presidentes da entidade que gere o futebol brasileiro, Rozenha tem influência para cobrar melhorias na arbitragem, transparência no uso do VAR e critérios mais justos. Mas, até agora, o silêncio do dirigente é ensurdecedor.

A CBF, sob a gestão de Ednaldo Rodrigues, da qual Rozenha faz parte, é responsável por nomear árbitros, treinar equipes de VAR e fiscalizar a aplicação das regras. Se o Amazonas FC enfrenta erros recorrentes, a responsabilidade recai também sobre a cúpula da entidade.

Leia também: Torcedores do Nacional FC detonam Rozenha na vice-presidência da CBF: “já entrou prejudicando o time”; veja

Um Pênalti “Surreal” e a Revolta no Mangueirão

Na coletiva pós-jogo após a derrota da Onça para o Remo, o técnico Guilherme Alves não mediu palavras. Ele classificou como “absurdo” e “surreal” um pênalti não marcado a favor do Amazonas, no lance em que o atacante Kevin foi tocado pelo zagueiro Klaus, do Remo. “Revendo o vídeo cinco vezes, é conversa: o pênalti é claro. Não chamar o VAR é inadmissível”, disparou. A indignação do treinador é respaldada por imagens que mostram o contato evidente, ignorado tanto pelo árbitro quanto pela equipe de vídeo.

Outro ponto de contestação foi a expulsão do jogador Alyson, aos três minutos do segundo tempo, após receber o segundo cartão amarelo. Enquanto isso, Pavani, do Remo, cometeu falta semelhante no primeiro tempo e escapou de uma punição que poderia ter equilibrado numericamente a partida. Para o staff do Amazonas, a inconsistência nos critérios é gritante e comprometeu o resultado.

As reclamações do Amazonas não são isoladas. Segundo o youtuber Tabela On, especializado em análises da Série B e C, o clube vem enfrentando uma sequência de decisões arbitrais questionáveis. No empate contra o Atlético Goianiense, dois lances geraram revolta: uma mão na bola do lateral Raí Ramos, após escanteio, que não foi marcada como pênalti, e um gol anulado por uma falta considerada fora do contexto da jogada. A subjetividade do “ponto de restauração” do VAR, que define até onde a análise retroage, tem sido um obstáculo recorrente.

O histórico de polêmicas ganha ainda mais peso ao relembrar o confronto contra o Novo Horizontino, em 2024, apitado pelo mesmo árbitro do jogo contra o Remo, Raí Ramos. Na ocasião, um escanteio controverso nos acréscimos resultou no gol de empate do adversário, arrancando a vitória do Amazonas no último minuto. Esses episódios reforçam a percepção de que o clube enfrenta um tratamento desigual fora de casa.

Mesmo com as adversidades, o Amazonas mostrou evolução no Mangueirão. Jogando com um jogador a menos por boa parte do segundo tempo, a equipe finalizou mais que o Remo (17 a 14) e criou chances claras, enfrentando um estádio lotado e um adversário em alta. “Quem viu o jogo não tem como não destacar a evolução. Jogamos de igual pra igual”, afirmou Guilherme Alves, que assumiu o comando recentemente e já conquistou um empate fora de casa contra o Atlético Goianiense.
O treinador reconhece a situação delicada na tabela, mas mantém o otimismo: “Estamos numa posição ruim, é a nossa realidade. Mas jogando como jogamos hoje, dias melhores virão.” A garra dos atletas e a melhora tática são sinais de que o Amazonas pode reverter o cenário, desde que tenha condições justas de competição.

Um Grito por Justiça

A torcida do Amazonas, apaixonada e fiel, clama por mudanças. A diretoria, por sua vez, exige critérios mais transparentes na arbitragem, especialmente em jogos fora do estado, onde o clube parece enfrentar um obstáculo extra. O sentimento de boicote não é apenas uma teoria de torcedores exaltados — é uma percepção compartilhada por quem acompanha os lances e vê, repetidamente, decisões que prejudicam a Onça Pintada.

A Série B segue, e o Amazonas FC está determinado a lutar. Mas, para que a evolução em campo se traduza em resultados, é fundamental que a arbitragem não continue sendo um adversário tão implacável quanto os oponentes.


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