Copa do Mundo: EUA mantêm restrições de entrada a 19 países
Mundo – O Departamento de Estado dos Estados Unidos acendeu o alerta nesta sexta-feira (26/12) ao confirmar que trabalha para garantir a entrada de torcedores com ingressos da Copa do Mundo da FIFA. Mas avisou: nem todo mundo terá vida fácil na imigração.
A medida ocorre em meio a uma proclamação presidencial de 4 de junho de 2025, que suspende ou limita a entrada de estrangeiros de países considerados problemáticos pelos EUA. Segundo o governo americano, a decisão mira a segurança nacional, citando falhas em checagens de antecedentes, compartilhamento de informações, controle de identidade e até cooperação para receber deportados.
Na lista dos barrados, estão viajantes — imigrantes e não imigrantes, com poucas exceções — de Afeganistão, Mianmar (Birmânia), Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.
Outros países enfrentam restrições parciais, como Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela. Mesmo assim, cidadãos dessas nações ainda podem solicitar visto e agendar entrevista — mas o risco de negativa é real, tanto para o visto quanto para a entrada no país.
O governo dos EUA afirmou ao Metrópoles que exceções podem ser analisadas caso a caso, desde que a viagem seja considerada de interesse nacional, conforme a Ordem Executiva 14150, que sustenta a política do “América Primeiro”. As autoridades, porém, foram diretas: essas exceções serão raríssimas.
E o recado vale até para países liberados, como o Brasil: ter ingresso não garante visto. Todos os torcedores estrangeiros precisam solicitar o visto adequado ou o ESTA e cumprir rigorosamente as regras da imigração americana. Cada pedido é avaliado individualmente — e a Copa, sozinha, não abre portas.
