Ex-BBB Felipe Prior pode ser preso a qualquer momento; entenda
Brasil – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso apresentado pela defesa do arquiteto e ex-participante do Big Brother Brasil 20, Felipe Prior, mantendo a condenação por estupro confirmada em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Com a decisão, o ex-BBB pode ter a prisão decretada a qualquer momento, uma vez que a sentença transitou em julgado em instâncias superiores.
O caso
O caso remonta à madrugada de 8 de agosto de 2014, quando Prior e a vítima, ambos estudantes de Arquitetura na Universidade Presbiteriana Mackenzie, na Zona Norte de São Paulo, saíram de uma festa universitária. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o arquiteto ofereceu carona à jovem, que estava alcoolizada, mas parou o veículo em uma rua escura. Lá, ele teria iniciado toques íntimos sem consentimento, ignorado repetidas recusas da vítima — que disse “não” várias vezes e tentou resistir.
A jovem teria sido forçada a praticar uma relação sexual no banco traseiro. Ela relatou que teve os cabelos puxados e os braços segurados por Felipe enquanto implorava para que ele não cometesse o estupro.
Em julho de 2023, a Justiça de São Paulo condenou Prior, em primeira instância, a seis anos de prisão em regime semiaberto. Ao recorrer, o TJSP não só confirmou a sentença por unanimidade em setembro de 2024, como elevou a pena para oito anos.
A defesa levou o caso ao STJ, que rejeitou o recurso, conforme noticiado pelo colunista Gabriel Perline. Prior responde a outras três acusações de estupro, denunciadas em 2020, após sua participação no reality show da Globo trazer os casos à tona.
Neste mês de dezembro de 2025, ele foi absolvido em segunda instância em um dos processos, referente a um suposto crime ocorrido em fevereiro de 2015, em Votuporanga (SP), por falta de provas suficientes de violência ou grave ameaça.
Os processos tramitam em segredo de justiça, e Prior sempre negou as acusações, afirmando que as relações foram consensuais. A defesa ainda pode apresentar novos recursos em instâncias extraordinárias, mas a condenação principal está consolidada.
