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Avatar: Fogo e Cinzas precisa arrecadar bilheteria bilionária para não dar prejuízo; veja vídeo

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Avatar: Fogo e Cinzas precisa arrecadar bilheteria bilionária para não dar prejuízo; veja vídeo

Mundo – A história se repete. Sempre que James Cameron lança um novo capítulo de sua saga em Pandora, o mundo do cinema prende a respiração e saca as calculadoras. Após o fenômeno de Avatar: O Caminho da Água (2022), que ultrapassou os US$ 2,3 bilhões, a pergunta agora é: qual é o “número mágico” para que Avatar: Fogo e Cinzas não seja considerado um fracasso financeiro?

A Linha Tênue entre o Lucro e o Prejuízo

Embora circulem estimativas otimistas de que US$ 800 milhões seriam suficientes para cobrir os custos básicos, a realidade de Hollywood é mais complexa. No papel, o filme se beneficia de uma produção “combo”: Cameron rodou grande parte do terceiro longa simultaneamente ao segundo, o que diluiu os custos de infraestrutura e tecnologia.

No entanto, especialistas do setor apontam que o ponto de equilíbrio real (break-even) está na casa de US$ 1,2 bilhão. Esse valor considera não apenas os cerca de US$ 350-400 milhões de produção, mas também os gastos colossais com marketing global e a fatia de aproximadamente 50% que fica retida com os donos das salas de cinema.

Por que US$ 800 milhões simplesmente não bastam?

Para qualquer outro estúdio, arrecadar US$ 800 milhões seria o ápice do ano. Para a Disney e para a marca Avatar, esse número seria um sinal de alerta vermelho – e, no caso de James Cameron, uma humilhação:

O Fator Sequência: Avatar 4 e 5 já estão no cronograma. Um desempenho abaixo de US$ 1 bilhão poderia forçar uma revisão drástica no orçamento das próximas sequências, ou pior, até mesmo a paralisação do projeto.

Expectativa vs. Realidade: James Cameron não constrói filmes para “se pagarem”. Ele constrói eventos globais, fenômenos culturais. Se o terceiro filme perder metade da audiência do segundo, o prestígio da franquia como “à prova de crises” seria abalado.

O Império Disney: A Disney, que adquiriu a Fox (e, com ela, Avatar), tem feito grandes apostas na franquia. Números abaixo do esperado trariam desconfiança e questionamentos sobre o futuro de suas grandes propriedades intelectuais.

O “Efeito James Cameron”

Apesar das dúvidas, o histórico joga a favor do diretor. Cameron é conhecido por estrear com números sólidos, mas não necessariamente recordistas, e manter uma sustentação longa nas bilheterias, surfando nas férias de fim e início de ano. Com a introdução do “Povo das Cinzas” (uma tribo Na’vi mais agressiva), a promessa é de um tom inédito que pode atrair até quem achou o segundo filme “calmo demais”.

O Veredito

Se Avatar: Fogo e Cinzas ultrapassar a barreira de US$ 1,5 bilhão, a Disney poderá respirar aliviada e garantir que a jornada de Jake Sully terá o final épico planejado para 2031. Caso contrário, Pandora pode começar a parecer um investimento caro demais, mesmo para o rei do mundo.

O filme arrecadou US$ 12 milhões nas prévias de quinta-feira nos EUA. O valor é US$ 5 milhões menor que os US$ 17 milhões conquistados por O Caminho da Água em 2022.

Diante desse início mais “morno”, a pergunta ganha urgência: qual é o real “número mágico” para que a nova epopeia de James Cameron não seja um prejuízo para a Disney?

 



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