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“NÃO TEM VAGA” Crise no PIM deixa mais de 18 mil pessoas desempregadas

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“NÃO TEM VAGA” Crise no PIM deixa mais de 18 mil pessoas desempregadas

Manaus – Após a crise que abalou a economia e resultou na perda de 18 mil postos com carteira assinada no ano passado, o Polo Industrial de Manaus (PIM) deve demitir, em fevereiro. Já o comércio reteve apenas um em cada dez temporários que entraram no final do ano passado, segundo as entidades representativas dos dois setores. 

 

No ano passado,  o segmento de material de transporte, que inclui a produção de motocicletas, liderou a queda no emprego, com 2,5 mil postos perdidos, seguido por produtos alimentícios e bebidas, com 1,5 mil vagas a menos, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O volume de vagas fechadas equivale ao saldo das contratações e das demissões registradas pelas empresas no Ministério do Trabalho.

Já o comércio descarta contratar, após abrir menos da metade de postos temporários para atender à demanda do final do ano passado em relação ao mesmo período de anos anteriores. 

De acordo com o presidente da Câmara e Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus), Ralph Assayg, a  previsão, antes do fim de 2016, era a contratação de 2,5 mil trabalhadores temporários, mas apenas 1,1 mil foram  chamados para trabalhar nesse período. Desse montante, um em cada dez conseguiram ser efetivados, a maioria nas lojas do segmento de material escolar. Segundo Assayag, este segmento “está conseguindo segurar os temporários pelo menos até março”, disse.  

Segundo o dirigente, em anos anteriores, o dado quantitativo dos empregos temporários chegava a 6 mil.

Assayag ressaltou que a entidade trabalha para estimular a manutenção do nível de emprego junto aos  seus associados. “A busca da contratação é a bandeira ‘número um’ da CDL Manaus. Nós pedimos que todos (os lojistas) contratassem alguém. Temos em torno de 36 mil lojas em Manaus, se 10 mil contratassem uma única pessoa, já seriam 10 mil pessoas contratadas”, disse.

Assayag informou, ainda, que o comércio tem previsão de crescimento somente para o segundo semestre de 2017. “A aposta é que o aumento de empregos neste setor aconteça pela ampliação das lojas ou pela distribuição de cargos já existentes nestes estabelecimentos”, disse, ao citar que a instabilidade política afeta os investimentos e prolonga o cenário de crise. “Nós temos de saber o que está acontecendo na nossa política. Qualquer mudança que ocorra é ruim tanto para o Estado quanto para o Brasil, porque dificilmente serão abertas novas lojas neste período de transição política. Em razão de não saberem quem serão os comandantes no governo, as pessoas costumam não investir”, disse o dirigente.

Fonte e reprodução D24



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