Alerta: Trabalho escravo no Amazonas é alarmante!!

Relatório do escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), aponta que, em 2014, 53% das vítimas foram traficadas para fins de exploração sexual, como a prostituição, seguido do tráfico de pessoas para trabalho escravo.
No Brasil, só o Disque 100 identificou 309 vítimas de tráfico de pessoas, em 2013. O número da Secretaria de Direitos Humanos, do governo federal, recebe denúncias que envolvam violações de direitos humanos.
Nesse levantamento, o Amazonas, Mato Grosso, Pará e Maranhão estão entre os dez estados com maior número de casos. Outro relatório, divulgado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), aponta que entre 2003 e 2015, dos quase 2.900 casos de trabalho escravo, mais da metade foram registrados na Amazônia.
O frei Xavier Plassat coordena a campanha nacional da CPT contra o trabalho escravo. Ele explica porque o crime é tão comum na Amazônia.
“É uma região de fronteira. E o trabalho escravo tem costume de ser utilizado na expansão, nas regiões de avanço do capital”, afirmou o frei.
As atividades de enfrentamento ao tráfico de seres humanos têm mobilizado o mundo. Durante toda esta semana, o combate a esse crime foi reforçado com a Campanha Coração Azul.
Nos estados brasileiros, uma série de atividades acontecem em locais onde as pessoas estão mais suscetíveis ao tráfico, como aeroportos, escolas, rodoviárias e regiões de fronteira. Prédios públicos ganharam iluminação na cor azul para lembrar a data.
Diversos canais estão disponíveis para quem quer denunciar casos de tráfico de pessoas. Entre eles o Disque 100, e o Ligue 180. Em caso de tráfico internacional, qualquer vítima pode procurar as embaixadas brasileiras.
Os endereços dos consulados e embaixadas do Brasil no exterior podem ser encontrados em portalconsular.mre.gov.br.
Agência Brasil


