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Polícia identifica acusado de fazer ofensas racistas contra a cantora Ludmilla

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RIO – Um dia após a cantora Ludmilla, do hit ‘É hoje’, usar sua conta do Instagram para fazer uma denúncia de racismo, delegado Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), afirnou que já identificou o acusado de ofender a cantora. Ainda de acordo com o delegado, o acusado já foi ouvido e confessou o crime.

Ele será indiciado pelo crime de injúria preconceituosa com o agravante de o crime ter sido cometido na internet. O inquérito policial será encaminhado à Justiça.

Na segunda, a funkeira compartilhou nas redes sociais as imagens do comentários ofensivos feitos pelo acusado. Nas mensagens ela é chamada de “macaca” e “crioula nojenta”. Segundo ela, não foi a primeira vez que sofreu esse tipo de agressão. Em nota, a cantora disse que estava muito triste e tomaria as providências legais para denunciar o crime e tentar identificar o agressor.

“Meu escritório irá tomar as medidas necessárias para que esse crime não fique impune e não se repita com outras pessoas. O racismo envolve preconceito e discriminação. Temos que dar um basta a qualquer tipo de preconceito e não podemos permitir essa falta de respeito e amor ao próximo”, escreveu Ludmilla.

Essa não é a primeira vez que uma artista sofre com preconceito racial nas redes sociais. Em março, uma operação da Polícia Civil cumpriu 11 mandados de busca e apreensão e prendeu quatro suspeitos de encabeçar o grupo que praticou, no ano passado, ataques racistas contra as atrizes Taís Araújo, Sheron Menezzes e Cris Vianna e a jornalista Maria Júlia Coutinho.

Uma das primeiras a denunciar foi a atriz Taís Araújo. Na ocasião, ela fez questão de deixar os comentários na página para chamar atenção para o crime. “Eu não vou apagar nenhum desses comentários. Faço questão que todos sintam o mesmo que eu senti: a vergonha de ainda ter gente covarde e pequena neste país, além do sentimento de pena dessa gente tão pobre de espírito”, escreveu a atriz que também denunciou o fato à DRCI.

A jornalista da TV Globo Maria Júlia Coutinho foi vítima do mesmo crime em julho; a atriz Cris Vianna sofreu ataques racistas em novembro de 2015; e Sheron Menezzes recebeu ofensas on-line em dezembro de 2015.


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