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Tragédia anunciada: investimentos irregulares de R$ 300 milhões da Amazonprev já haviam sido denunciadas pelo CM7 Brasil

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Tragédia anunciada: investimentos irregulares de R$ 300 milhões da Amazonprev já haviam sido denunciadas pelo CM7 Brasil

Manaus – O risco do investimento da AmazonPrev em bancos digitais era uma tragédia anunciada. A ação havia sido alertada em diversas matérias do Portal CM7 Brasil, que apontavam a falta de transparência e o alto risco de perdas para os servidores, após o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Justiça (Sintjman), Roberto Dávila, conceder entrevista exclusiva ao portal.

Mesmo assim, a previdência estadual aplicou R$ 300 milhões entre junho e setembro de 2024, incluindo R$ 50 milhões no Banco Master, cujo CEO, Daniel Vorcaro, foi preso nesta terça-feira (18) por envolvimento em um esquema criminoso de R$ 12 bilhões.

Agora, o dinheiro dos aposentados do Amazonas corre sério risco de desaparecer, mostrando que os alertas públicos sobre o perigo das aplicações foram completamente ignorados.

Os aportes foram feitos sem autorização colegiada, sem análise formal de risco e em instituições não credenciadas, violando regras básicas de governança. Há suspeitas de que parte das operações sequer tenha sido realizada, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Justiça (Sintjam), que acionou o Ministério Público Estadual e Federal.

No centro do caso está Evilázio Nascimento, diretor-presidente da AmazonPrev e irmão do ex-ministro Alfredo Nascimento (PL), além do governador Wilson Lima. Com forte lastro político, ele comandou decisões de alto risco que transformaram a gestão técnica da previdência em uma verdadeira bomba-relógio.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) precisou criar um grupo de trabalho para avaliar os impactos dos investimentos irregulares e a situação dos fundos previdenciários, diante da falta de respostas do governo e da crescente preocupação de servidores e magistrados.

Com o Banco Master em liquidação extrajudicial, os R$ 50 milhões da AmazonPrev no banco não estão cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos, que garante apenas até R$ 250 mil por cliente, colocando em risco a maior reserva financeira do Estado construída ao longo de décadas de serviço público.



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