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Professores continuam sem acesso a plano de saúde após inadimplência do Governo do Amazonas; veja vídeo

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Professores continuam sem acesso a plano de saúde após inadimplência do Governo do Amazonas; veja vídeo

Amazonas – A crise envolvendo o plano de saúde dos professores do Amazonas continua nesta terça-feira (3), com mais um capítulo de promessas não cumpridas pelo governo de Wilson Lima. Um novo vídeo gravado hoje mostra que os servidores da educação continuam sem acesso ao plano de saúde da Hapvida, apesar da garantia do governador, feita na última quinta-feira (29), de que o serviço seria restabelecido na segunda-feira (2). A suspensão, que afeta cerca de 33 mil profissionais e seus dependentes, é resultado de uma dívida de mais de R$ 57 milhões da Secretaria de Educação (Seduc) com a operadora, acumulada por quase dez meses de inadimplência.

A revolta da categoria culminou em protestos na semana passada em frente à sede do Governo do Amazonas, no bairro da Compensa, e em uma assembleia realizada no sábado (31). Nesta terça-feira (3), o Sinteam intensificou a pressão com um movimento nas redes sociais, convocando os professores para novas mobilizações. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) tem liderado a mobilização contra o que chama de “descaso” do governo estadual. Na manhã de segunda-feira (2), representantes do sindicato compareceram a uma unidade da Hapvida, em Manaus, para verificar a reativação do plano, mas foram informados de que o serviço permanecia suspenso.

A suspensão dos atendimentos começou em 26 de maio, após meses de atrasos nos pagamentos à Hapvida. Mesmo com a inadimplência, a operadora manteve atendimentos de urgência, emergência e tratamentos contínuos por algum tempo, mas a falta de avanços nas negociações levou à interrupção total do serviço. A medida pegou os servidores de surpresa, sobrecarregando o sistema público de saúde, já marcado por longas filas e dificuldades de atendimento.

A situação expõe a fragilidade da gestão estadual na garantia de direitos básicos aos servidores. A dívida de R$ 57 milhões, acumulada ao longo de meses, levanta questionamentos sobre a administração financeira da Seduc e a prioridade dada à educação no Amazonas. Enquanto isso, os professores enfrentam dificuldades para acessar cuidados médicos, sendo forçados a recorrer ao SUS em um momento de alta demanda.





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