Urgente: “assédio moral, perseguição e caso de polícia”; gestor transforma escola Estadual em campo de guerra; veja vídeo
Manaus – A Escola Estadual Dom João de Souza Lima, localizada na Avenida Timbira, no bairro Nova Cidade, zona norte da capital amazonense, vive uma das maiores crises administrativas da rede estadual de ensino. Sob a gestão de Joaquim Ferreira Nascimento Neto, a unidade transformou-se, segundo professores e servidores, em um ambiente de medo, perseguição, negligência e abuso de poder. Diversos boletins de ocorrência foram registrados, além de denúncias encaminhadas à Ouvidoria da Seduc e ao Ministério Público do Estado do Amazonas. A situação é considerada insustentável.
Além das graves denúncias de assédio moral contra professores e servidores na Escola Estadual Dom João de Souza Lima, sob a gestão de Joaquim Ferreira Nascimento Neto, chama atenção o fato de ele estar listado como sócio principal do Conselho Escolar da instituição (CNPJ 01.206.586/0001-08, registrado na Rua Currais Novos, 39, Novo Aleixo, Manaus). A existência de um conselho escolar com CNPJ, estruturado como uma entidade privada e tendo o gestor da escola como sócio principal, levanta sérias dúvidas sobre sua legalidade e legitimidade para interferir na gestão de uma instituição pública estadual.
Veja vídeo:
Um gestor ausente, autoritário e despreparado
As acusações contra Joaquim são extensas e graves. Os relatos apontam que o gestor está ausente da escola durante a maior parte do expediente, ignorando demandas urgentes e delegando funções essenciais a servidores sobrecarregados. A ausência de liderança efetiva foi sentida até mesmo durante a aplicação da OBMEP — Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas —, onde a coordenação da prova ficou integralmente a cargo de professores e pedagogos. “É uma escola sem direção. A gestão não atua. Só impõe, ignora e pune”, resume uma professora.
Professores adoecendo por assédio moral
A professora Iolanda Souza Fernandes descreve uma experiência devastadora. Após solicitar, em dezembro de 2024, preferência para lecionar os 6º anos, sua carga foi modificada sem aviso prévio. Ela foi alocada no Projeto Avançar — considerado desgastante e desestruturado — como forma de retaliação por ter recorrido à Seduc para rever a decisão. “Sofri crises de ansiedade, insônia e precisei de afastamento médico. O que esse gestor faz com os profissionais é violência institucional”, declarou Iolanda. A docente formalizou denúncia junto à Ouvidoria da Seduc e ao Ministério Público.
Conduta punitiva, perseguição e retaliações
Casos semelhantes ao de Iolanda são recorrentes. A professora Raquel Teles de Araújo também denunciou perseguição após solicitar aumento de carga horária. Embora a Seduc tenha autorizado a redistribuição, o gestor se recusou a acatar e remanejou a carga para outros docentes, em ato visto como punição pessoal. Raquel protocolou denúncia junto à Ouvidoria e ao MP.
Outro episódio revoltante envolveu o professor Jamissom Maia, que estava de licença médica. Mesmo justificando as faltas com atestados legais, foi removido da escola sem aviso. No dia em que retornou ao trabalho, foi surpreendido com a notícia de que estava fora do quadro docente da unidade. Em seguida, o gestor acionou a polícia para expulsá-lo. Professores que presenciaram a cena denunciaram o abuso.
Desorganização, insegurança e casos graves não resolvidos
Além do ambiente tóxico e perseguidor, a escola acumula graves omissões. Casos de assédio sexual envolvendo alunos não receberam a devida atenção. Uma aluna chamada, por exemplo, teria assediado colegas — o caso foi denunciado por pais e mães, mas nenhuma providência foi tomada. Outro aluno, diagnosticado com autismo, também teria cometido reiterados assédios sexuais a colegas. Alunos abandonaram as aulas por medo.
Episódios de furto em sala de aula, como o de uma estudante que teve o celular roubado, foram completamente ignorados pela direção. A comunidade escolar relata que nenhuma investigação ou providência foi tomada.
Vendas ilegais e falta de transparência
O gestor da escola é acusado ainda de envolvimento com arrecadações financeiras não prestadas à comunidade. Picolés e fardamentos são vendidos no interior da escola, prática vedada pelo Regimento Geral das Escolas Estaduais do Amazonas. Os professores denunciam que os lucros dessas vendas não têm destinação pública conhecida. “Nem pincel temos para trabalhar. Compramos do nosso próprio bolso enquanto ele lucra e não presta contas”, afirmou uma professora que pediu anonimato.
Abusos administrativos e autoritarismo extremo
Segundo denúncias, o gestor tem utilizado sua senha de acesso ao sistema para desfazer decisões da Seduc, como realocações autorizadas. Em um dos casos, após uma servidora conseguir mudança de turma junto à Secretaria, o diretor reverteu a decisão de forma unilateral e redistribuiu a turma para outros professores, em claro abuso de poder.
Relatos ainda apontam que o gestor manipula a distribuição de carga horária de forma desigual, favorecendo professores de seu círculo e punindo aqueles que buscam direitos. Professores que não recebem apoio são recebidos com frases como “procure outra escola se não está satisfeita”, evidenciando desrespeito e despreparo para lidar com a equipe.
Merenda escolar e negligência estrutural
Até mesmo o setor de alimentação sofre com a má gestão. As merendeiras não têm acesso ao depósito da merenda escolar, precisando pedir autorização ao secretário escolar para preparar os alimentos. O resultado, segundo os funcionários, são alimentos estragados, desperdício e desorganização.
Obras estruturais também seguem sem acompanhamento da direção. Reformas realizadas dentro da escola ocorrem sem fiscalização adequada. A ausência do gestor compromete a segurança de alunos e servidores, além de levantar suspeitas sobre o cumprimento de normas sanitárias e estruturais.
Carta aberta denuncia clima de terror e apela por intervenção
Diante da gravidade do quadro, a comunidade escolar — formada por professores, pedagogos e demais servidores — redigiu uma carta aberta denunciando assédio moral, negligência, arbitrariedade e omissão. O documento solicita apuração rigorosa, proteção às vítimas e intervenção das autoridades competentes.
Entre os pontos citados na carta estão:
-
Difamação de servidores em reuniões;
-
Tentativas de arrecadação com bingos ilegais;
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Relatórios punitivos contra professores afastados por doença;
-
Ameaças e desrespeito a servidores;
-
Desigualdade de tratamento na distribuição de turmas;
-
Falta de prestação de contas das vendas internas;
-
Transferência ilegal de responsabilidade do controle de frequência;
-
Violação de normas da LDB, da Constituição Federal e do Regimento das Escolas Estaduais.
Silêncio da SEDUC e inércia do poder público
Apesar das diversas denúncias documentadas e protocoladas junto à Seduc e ao Ministério Público, até o momento nenhuma medida efetiva foi tomada. A sensação entre os servidores é de abandono. “Estamos à mercê de um gestor que nos adoece. A SEDUC precisa agir!”, clamam os docentes.
Vendas ilegais e falta de transparência
O gestor da escola é acusado ainda de envolvimento com arrecadações financeiras não prestadas à comunidade. Picolés e fardamentos são vendidos no interior da escola, prática vedada pelo Regimento Geral das Escolas Estaduais do Amazonas. Os professores denunciam que os lucros dessas vendas não têm destinação pública conhecida. “Nem pincel temos para trabalhar. Compramos do nosso próprio bolso enquanto ele lucra e não presta contas”, afirmou uma professora que pediu anonimato.
Abusos administrativos e autoritarismo extremo
Segundo denúncias, o gestor tem utilizado sua senha de acesso ao sistema para desfazer decisões da Seduc, como realocações autorizadas. Em um dos casos, após uma servidora conseguir mudança de turma junto à Secretaria, o diretor reverteu a decisão de forma unilateral e redistribuiu a turma para outros professores, em claro abuso de poder.
Relatos ainda apontam que o gestor manipula a distribuição de carga horária de forma desigual, favorecendo professores de seu círculo e punindo aqueles que buscam direitos. Professores que não recebem apoio são recebidos com frases como “procure outra escola se não está satisfeita”, evidenciando desrespeito e despreparo para lidar com a equipe.
Merenda escolar e negligência estrutural
Até mesmo o setor de alimentação sofre com a má gestão. As merendeiras não têm acesso ao depósito da merenda escolar, precisando pedir autorização ao secretário escolar para preparar os alimentos. O resultado, segundo os funcionários, são alimentos estragados, desperdício e desorganização.
Obras estruturais também seguem sem acompanhamento da direção. Reformas realizadas dentro da escola ocorrem sem fiscalização adequada. A ausência do gestor compromete a segurança de alunos e servidores, além de levantar suspeitas sobre o cumprimento de normas sanitárias e estruturais.
Carta aberta denuncia clima de terror e apela por intervenção
Diante da gravidade do quadro, a comunidade escolar — formada por professores, pedagogos e demais servidores — redigiu uma carta aberta denunciando assédio moral, negligência, arbitrariedade e omissão. O documento solicita apuração rigorosa, proteção às vítimas e intervenção das autoridades competentes.
Entre os pontos citados na carta estão:
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Difamação de servidores em reuniões;
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Tentativas de arrecadação com bingos ilegais;
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Relatórios punitivos contra professores afastados por doença;
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Ameaças e desrespeito a servidores;
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Desigualdade de tratamento na distribuição de turmas;
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Falta de prestação de contas das vendas internas;
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Transferência ilegal de responsabilidade do controle de frequência;
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Violação de normas da LDB, da Constituição Federal e do Regimento das Escolas Estaduais.
Silêncio da SEDUC e inércia do poder público
Apesar das diversas denúncias documentadas e protocoladas junto à Seduc e ao Ministério Público, até o momento nenhuma medida efetiva foi tomada. A sensação entre os servidores é de abandono. “Estamos à mercê de um gestor que nos adoece. A SEDUC precisa agir!”, clamam os docentes.
O Silêncio da SEDUC
Apesar das diversas denúncias documentadas e protocoladas junto à Seduc, até o momento nenhuma medida efetiva foi tomada. A sensação entre os servidores é de abandono. “Estamos à mercê de um gestor que nos adoece. A SEDUC precisa agir!”, clamam os docentes.






