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Síndico do Tropical Executive Hotel desafia a Justiça e quase vai parar na cadeia em Manaus

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Síndico do Tropical Executive Hotel desafia a Justiça e quase vai parar na cadeia em Manaus

Manaus – A crise no Tropical Executive Hotel chegou a um ponto tão crítico que o empresário Sung Un Song, que além de ser proprietário da Digitron também ocupa o cargo de síndico do hotel, esteve à beira da prisão na última terça-feira (6) por desobediência a uma ordem judicial. A Polícia Militar precisou intervir após Song tentar realizar uma reunião com os condôminos, apesar de uma proibição judicial expressa.

De acordo com o apresentador Ronaldo Tiradentes, do programa “Manhã de Notícias” da Rede Tiradentes, Song tem abusado de sua posição de síndico para tomar decisões unilaterais que beneficiam apenas a si mesmo. “Ele é dono de quase metade dos apartamentos do hotel e usa essa influência para manipular reuniões e assembleias conforme sua vontade. Enquanto os outros proprietários ficam ausentes, ele aproveita para fazer o que quer”, revelou Tiradentes.

Entre as práticas absurdas que vêm sendo denunciadas, estão a imposição de taxas extras, aumentos nas taxas condominiais e a falta de transparência nas finanças do condomínio. Mais alarmante ainda é o fato de que Song, enquanto proíbe os moradores de levar parentes para usar a piscina do hotel, a aluga para eventos de “Day Use” aos fins de semana. “Ele, com o conselho fiscal formado por seus próprios funcionários, não presta contas adequadas do condomínio”, criticou Tiradentes.

Leia mais: Denúncia: piscina do Tropical Executive vira ‘point’ de garotas de program4 em Manaus

A situação tem se tornado insustentável para os moradores, que enfrentam dificuldades financeiras devido às decisões arbitrárias de Song. Além disso, o síndico teria proibido os proprietários de alugarem seus próprios apartamentos, incentivando-os a vendê-los para ele. “Ele está criando uma situação onde os moradores são forçados a vender seus imóveis para ele. É uma jogada de mestre para expandir seu domínio”, acrescentou Tiradentes.

A gota d’água foi quando Song, desconsiderando a ordem judicial que proibia reuniões, tentou convocar uma assembleia. A intervenção da Polícia Militar foi necessária, e o empresário resistiu inicialmente, alegando ter um “padrinho forte”. Contudo, a situação só foi resolvida quando Song decidiu cancelar a reunião e a polícia abriu mão da prisão iminente.

Essa crise revela a necessidade urgente de fiscalização e controle mais rigorosos sobre as práticas de síndicos em condomínios. O comportamento abusivo de Sung Un Song não só prejudica os moradores, mas também coloca em evidência falhas graves no sistema de administração condominial que precisam ser abordadas para garantir justiça e transparência para todos os envolvidos.


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