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Paciente recebe alta do Hospital João Lúcio sangrando e família denuncia negligência; veja vídeo

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Paciente recebe alta do Hospital João Lúcio sangrando e família denuncia negligência; veja vídeo

Manaus – Um caso revoltante envolvendo descaso médico e falta de assistência do sistema de Saúde do Amazonas foi denunciado nas redes sociais pela influenciadora digital Kayla Heloísa, afilhada de um homem que sofreu um grave acidente de moto nas proximidades da bola do Coroado, em Manaus. Segundo ela, o padrasto foi atendido no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio e liberado ainda durante a madrugada, mesmo apresentando sangramentos e ferimentos graves no rosto.

Veja vídeo:

De acordo com Kayla, a vítima chegou ao hospital ensanguentada, com a perna lesionada e o rosto bastante machucado. Ele teria perdido os dentes da frente e apresentava fraturas na região maxilar. Apesar disso, após o atendimento inicial, o homem recebeu alta por volta das 3h da manhã.

“Liberaram ele sangrando! Meu padrasto perdeu os dentes, estava com cortes na boca, ainda expelindo sangue e coágulos pelo nariz e pela boca, e mesmo assim mandaram ele pra casa”, desabafou Kayla em vídeo publicado nas redes.

A família relata que, diante da persistência dos sangramentos, procurou novamente atendimento, passando pelo Hospital 28 de Agosto, onde foi informada de que nada poderia ser feito, sendo orientada a retornar ao João Lúcio. Ao voltar para a unidade, a jovem afirma ter encontrado profissionais sem disposição para ajudar.

“Expliquei a situação e me responderam como se não fosse nada. Meu padrasto não consegue nem beber água ou se alimentar, e ainda assim só receitaram medicamentos em cápsula. Tive que implorar para que dessem o remédio na veia”, contou.

Outro detalhe que aumentou a revolta da família foi a descoberta tardia de dentes presos nos lábios do paciente, o que teria contribuído para o inchaço e a infecção. Segundo Kayla, um dos profissionais chegou a dizer que retirou o material “por cortesia”.

O receituário entregue à família ainda traz a orientação de retornar imediatamente em caso de sangramento persistente — exatamente a condição pela qual o paciente havia sido liberado horas antes.

“É desumano. Eles conversam sobre viagem, comida, pedem pizza, mas não dão atenção a quem está ali sofrendo. Como que pessoas assim fazem um juramento de salvar vidas?”, questionou Kayla, indignada.

A denúncia expõe mais uma vez a grave crise enfrentada pela saúde pública no Amazonas, marcada por superlotação, falta de estrutura e denúncias de negligência. Até o momento, não houve posicionamento oficial do Hospital João Lúcio ou da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) sobre o caso.


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