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Funcionários do Hospital Beneficente Português denunciam três meses de salários atrasados em Manaus

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Funcionários do Hospital Beneficente Português denunciam três meses de salários atrasados em Manaus

Manaus – Funcionários do Hospital Beneficente Português, localizado no Centro Histórico de Manaus, denunciaram estar há pelo menos três meses sem receber salários pelos serviços prestados. O pagamento do adicional de férias também não teria sido efetuado, segundo relataram trabalhadores da instituição.

Um colaborador, que preferiu não se identificar por medo de represálias, afirmou que a direção do hospital não atende ou responde aos questionamentos sobre os atrasos salariais, que atingem todos os colaboradores contratados diretamente. De acordo com o relato, muitos têm pedido demissão e rescindido contratos devido à situação, enfrentando dificuldades financeiras e emocionais, com contas atrasadas, cobranças e custos básicos elevados.

Há ainda relatos de que questionamentos sobre os salários são proibidos dentro do hospital. Segundo o mesmo colaborador, “não podemos ficar perguntando sobre pagamento para outros colegas. Falar sobre o assunto é proibido pela direção.”

Início da greve

Desde quinta-feira (6), atendentes de farmácia do hospital decidiram iniciar uma greve em razão dos atrasos salariais recorrentes. Em carta enviada à direção, o grupo afirmou que “o acúmulo de atrasos e a ausência de regularização levam à necessidade de recorrer a esta medida legítima de reivindicação”.

Ainda segundo o documento, a decisão “não é motivada por confronto, mas sim pelo desejo legítimo de sermos ouvidos e valorizados”, e busca “construir, junto à gestão, soluções justas e sustentáveis, que beneficiem tanto os trabalhadores quanto a instituição”.

Falta de posicionamento

Até o momento, a direção do Hospital Beneficente Português não se manifestou publicamente sobre as denúncias. A ausência de respostas aprofunda a insatisfação dos trabalhadores e levanta questionamentos sobre a gestão administrativa e financeira da instituição, que segue operando em meio à paralisação parcial dos serviços e ao descontentamento crescente entre os colaboradores.



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