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Enfermeiras da SES no “Programa Melhor em Casa” fazem chacota de paciente de 11 anos e humilham a mãe dele em Manaus; ouça áudio

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Enfermeiras da SES no “Programa Melhor em Casa” fazem chacota de paciente de 11 anos e humilham a mãe dele em Manaus; ouça áudio

Amazonas – Um áudio revoltante envolvendo profissionais da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) que atuam na base do Programa Melhor em Casa, localizada na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON), tem gerado grande indignação nas redes sociais. As gravações mostram enfermeiras e técnicos fazendo chacota de um paciente e humilhando a mãe dele, responsável direta pelos cuidados domiciliares.

Nas falas, é possível ouvir claramente risadas e comentários de teor cruel e desrespeitoso. Em um dos trechos mais graves, uma das funcionárias chega a dizer: “Ela tá doida pra que ele morra.” A frase, proferida em tom de deboche, causou forte repulsa pública por representar uma postura antiética, desumana e incompatível com o exercício profissional na saúde.

O conteúdo do áudio mostra membros da equipe multiprofissional, incluindo enfermagem, serviço social e técnicos, discutindo a situação do paciente de forma desrespeitosa e discriminatória. Em determinado momento, uma das profissionais chega a afirmar que a mãe estaria tentando matar o próprio filho, enquanto outra acrescenta que ela não faz nada porque ganha em cima do paciente, insinuando que a cuidadora teria interesse financeiro em manter o quadro clínico do menino. As declarações, além de violarem princípios básicos da ética profissional, configuram violência psicológica, calúnia e quebra de confiança entre a equipe e a família assistida.

As falas flagradas nas gravações afrontam diretamente diversos marcos legais e normativos, entre eles o Código de Ética da Enfermagem, o Código de Ética do Serviço Social, a Política Nacional de Humanização (PNH), os Direitos da Pessoa com Deficiência e os princípios de sigilo e respeito à dignidade do cuidador familiar. Quando uma equipe da saúde adota uma postura de julgamento, desconfiança e deboche, o principal prejudicado é o paciente, que perde o direito a um atendimento acolhedor, seguro e humanizado.

O caso já está sendo formalmente encaminhado aos órgãos competentes, incluindo a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), o Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas (Coren-AM), o Conselho Regional de Serviço Social (CRESS-AM) e, caso necessário, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). Familiares e profissionais que tiveram acesso ao áudio cobram responsabilização ética e administrativa dos envolvidos e pedem que medidas efetivas sejam tomadas para garantir que situações semelhantes não se repitam dentro da rede pública de saúde.



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