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Denúncia: clínica de Terapia Ocupacional é acusada de maltrat4r criança autista em Manaus

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Denúncia: clínica de Terapia Ocupacional é acusada de maltrat4r criança autista em Manaus

Manaus – Na última terça-feira (25/07), os pais de uma criança autista de 3 anos, atendida na Clínica Egues Terapia Ocupacional, no bairro Parque 10, zona Centro-Sul de Manaus, realizaram uma denúncia chocante. A fonoaudióloga do estabelecimento teria maltratado o menino durante uma sessão de terapia.

Segundo o pai da vítima, que preferiu não se identificar, a clínica oferece serviços de assistência terapêutica e supervisão para atender a criança em casa, enquanto as demais terapias ocorrem nas instalações da clínica. Entretanto, na última terça-feira, após a sessão de terapia, ocorreu um episódio de maus tratos presenciado pela babá do menino.

O pai relatou que a fonoaudióloga, despreparada para lidar com a situação, começou a gritar com a criança, que estava segurando um brinquedo e não quis devolvê-lo. Ela tomou o brinquedo à força, constrangendo a criança na frente dos outros pais e crianças presentes na sala.

Além disso, o denunciante reclama da falta de câmeras de monitoramento nas sessões da clínica, o que poderia evitar situações como essa e garantir maior segurança aos pacientes.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no artigo 232 da Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990, submeter criança ou adolescente a vexame ou constrangimento é considerado crime de maus tratos.

Após a denúncia, o pai procurou a dona da clínica, identificada como Jessianny Egues, e solicitou que seu filho não fosse mais atendido pela fonoaudióloga responsável pelo episódio. Entretanto, a mulher tentou minimizar a situação e convencê-lo a aceitar outra profissional, alegando que não havia nada de errado com o comportamento de sua funcionária.

Diante dos acontecimentos, um Boletim de Ocorrência (B.O) foi registrado na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA). A primeira oitiva para apurar o caso está marcada para o dia 07 de agosto deste ano.

Espera-se que a investigação traga luz aos fatos ocorridos e que medidas sejam tomadas para garantir a segurança e o bem-estar das crianças atendidas na clínica. O caso destaca a importância de um ambiente respeitoso e sensível às necessidades das crianças com autismo, e reforça a necessidade de vigilância para evitar situações de maus tratos.

Confira os documentos: 



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