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Conselheiro é acusado de tentar sabotar investimento histórico destinado às escolas de samba de Manaus

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Manaus – Uma verdadeira bomba explodiu no cenário cultural de Manaus. Dirigentes de escolas de samba estão revoltados com o conselheiro Elson Rocha, responsável pela cadeira de Folclore e Carnaval no Conselho Estadual de Cultura, que criticou duramente a destinação de R$ 3 milhões para a reforma e ampliação dos barracões das escolas de samba.

O vídeo que circula na internet mostra Elson usando como exemplo o Festival de Parintins, o Festival de Manaus e a Ciranda de Manacapuru, chamando-os de “vergonha”.

Para os carnavalescos, o conselheiro traiu a própria função, pois deveria defender o carnaval, e não atacar quem luta para mantê-lo vivo.

O conflito se intensificou porque o conselheiro era contra o investimento nos barracões e defendia que o recurso fosse destinado à compra de um prédio no Centro de Manaus, como sede do Conselho. A proposta, no entanto, foi derrotada na votação, provocando ainda mais insatisfação.

Após a polêmica envolvendo a tentativa de direcionamento de recursos do Conselho Estadual de Cultura, todas as escolas de samba do grupo especial de Manaus se posicionaram contra o conselheiro que criticou o investimento de R$ 3 milhões destinado à reforma e ampliação dos barracões.

O episódio gerou revolta entre os dirigentes, que consideraram a postura do conselheiro uma tentativa de sabotagem do carnaval manauara.

Segundo as agremiações, o investimento é histórico e fundamental para garantir infraestrutura adequada e condições dignas para a realização das festividades.

Em nota conjunta, as escolas afirmaram que não reconhecem o conselheiro como representante do movimento carnavalesco, reforçando que o trabalho do conselho deve estar voltado para a valorização e o fortalecimento da cultura local, e não para interesses pessoais ou disputas políticas.

Para os líderes do carnaval, o episódio expõe o quanto a política pode atrapalhar a cultura. A crítica de Elson, segundo os dirigentes, mistura disputas políticas com gestão cultural e ignora as necessidades reais das escolas, que dependem do investimento para manter a tradição e organizar eventos de qualidade.

O investimento de R$ 3 milhões nas escolas de samba de Manaus não é apenas estrutural: ele vai trazer mais conforto e segurança para todos que trabalham nos barracões, garantindo um ambiente adequado para a produção dos desfiles.

Além disso, a reforma e ampliação dos espaços vão gerar emprego e renda, beneficiando funcionários, artesãos, artistas e todos que dependem do carnaval para seu sustento, movimentando a economia local e fortalecendo a cultura da cidade.

O embate deixou clara a divisão entre quem realmente representa o carnaval de Manaus e quem confunde interesses pessoais com patrimônio cultural.

Agora, as escolas reforçam que o movimento carnavalesco não será silenciado, e exigem respeito à decisão do Conselho, que garantiu a verba para os barracões.

Veja a ATA da Decisão 





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