Com apoio internacional, Manaus cria Bolsa de Créditos de Carbono e mira captar US$ 500 milhões
Manaus – A capital amazonense deu início à criação da Bolsa de Créditos de Carbono da Amazônia, iniciativa inédita no país que pretende transformar a capital amazonense em hub climático do Hemisfério Sul. Em parceria com o Banco Mundial, o projeto tem meta de captar até US$ 500 milhões até 2028, monetizando o potencial ambiental da cidade, uma das capitais mais preservadas do Brasil.
A ação faz parte do Plano Municipal de Bioeconomia, previsto para 2026, e reúne projetos de reflorestamento, saneamento, reciclagem e mobilidade de baixo carbono, conectando a Amazônia ao mercado internacional de créditos verdes.
Segundo o prefeito David Almeida, a Prefeitura também investe em tecnologia de monitoramento por drones e em ações de regularização fundiária, que unem preservação ambiental e inclusão social.
Especialistas destacam que o sucesso da iniciativa dependerá da transparência na gestão dos recursos e da integração entre ciência e saberes tradicionais. Com apoio internacional, Manaus busca provar que preservar pode gerar prosperidade e que a floresta em pé é o caminho para uma nova economia verde.




