Caso Débora: onde está o bebê? familiares de grávida assassinad4 buscam por Justiça em Manaus
Manaus – Familiares de Débora da Silva Alves, de 18 anos, a jovem grávida que foi brutalmente assassinada em Manaus, pedem ajuda as autoridades para encontrar o bebê Arthur Vinicius, que desapareceu desde a descoberta do crime.
O motivo da procura pelo bebê Arthur surgiu após o corpo de Débora ter sido encontrado sem sinais da presença do bebê. Durante os exames que apontaram que o corpo carbonizado pertencia a jovem que estava desaparecida, não foi encontrado nenhum vestígio da criança, sendo que Débora estava grávida de 8 meses.
No exame de necrópsia do Instituto Médico Legal (IML) foi confirmado que Débora teve a barriga aberta, enquanto ainda estava viva, para a retirada do bebê.
Dona Paula, mãe de Débora, enterrou a filha junto da família sem saber sobre o paradeiro de seu primeiro neto. Ela acredita que o bebê possa estar vivo e que tenha sido sequestrado pelo suspeito, Gil Romero, de 41 anos, apontado como o pai da criança.
”Durante toda a gravidez da Débora, tudo que foi comprado para ela e para o Arthur, foi por mim e pelo padrasto dela. Eu trabalhava noite e dia para comprar as coisas para a minha filha, e ela não foi encontrar ele nem pelo dinheiro, foi na esperança de que ele fizesse o papel de pai que ele prometia pra ela”, disse Paula.
A mãe de Débora ainda ressaltou que a filha tinha vergonha de ter se envolvido com o suspeito, que era casado, mas queria apenas o que era de direito do neném e que escondia dela tudo que passava nas mãos do suspeito.
”Eu nunca imaginei que veria a minha filha daquele jeito, mesmo que por foto, quanta barbaridade. Nada vai apagar o que ele fez com a minha filha. Eu já sabia que ela estava morta desde o começo, mas imaginei que fosse pegar ela no colo e nem isso eu pude. O que ele fez com a minha filha foi crueldade, como se ela fosse uma bandida e ela não era isso”, desabafou Paula.
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O crime
Débora desapareceu em 29 de julho deste ano, após sair de sua residência para encontrar o suspeito, apontado como Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, supostamente o pai do bebê. Após cinco dias, a jovem foi encontrada morta.
Seu corpo estava carbonizado, dentro de um camburão e sem as pernas. A jovem tinha uma relação extraconjugal com o suspeito, que era casado, quando acabou engravidando. Os familiares de Débora contam que ele não aceitava o bebê e os dois acabaram colocando um fim na relação quando ela resolveu seguir com a gravidez.
Agora as autoridades têm trabalhado incansavelmente para localizar o Gil e esclarecer as circunstâncias do crime. O caso chocou a comunidade de Manaus e a busca pelo suspeito é considerada uma prioridade para a Polícia Civil.
O desfecho dessa investigação é aguardado com ansiedade por todos, na esperança de que a justiça seja feita em nome de Débora e de seu bebê.
