Caso Débora: família pede celeridade em julgamento; cr1me completa um ano
Manaus – No fim da tarde desta segunda-feira (29), amigos e familiares de Débora Silva Alves foram às ruas cobrar maior celeridade da justiça acerca do caso.
Débora desapareceu no dia 29 de julho do ano passado. A mulher, de apenas 18 anos, teve o corpo carbonizado, com o bebê na barriga. O corpo da vítima foi encontrado em uma área de mata localizada no Mauazinho, Zona Leste de Manaus.
O amante da jovem, e pai do bebê, Gil Batista e José Nilson, Nego, foram presos pelo crime. Até o momento, os dois ainda não foram julgados.
Os familiares se reuniram nesta tarde no calçadão da Ponta Negra para pedir que as autoridades façam justiça.
“Nós viemos hoje aqui fazer essa homenagem para Débora e Arthur. Viemos também pedir justiça, pra que esse homem seja julgado, condenado, e que ele não venha a sair e fazer isso com outras pessoas, outras vítimas. Peço que as autoridades olhem para nós. Não queremos vingança, só queremos justiça”, disse a mãe de Débora, Paula Cristina.
Júri Popular
Gil Romero Machado Batista e José Nilson Azevedo da Silva, os acusados, vão a júri popular. A decisão foi divulgada no dia 14 de maio.
Os dois serão julgados por duplo homicídio qualificado, aborto provocado do bebê de Débora e filho de Gil Romero, além de ocultação de cadáver.
Com a decisão, a defesa dos réus poderá recorrer à instância superior. Segundo a Justiça, transitada em julgado a decisão, a Ação ficará conclusa para ser julgada, podendo ser pautada a sessão de julgamento Popular.


